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Justiça Segunda-feira, 21 de Agosto de 2017, 10:15 - A | A

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Segunda-feira, 21 de Agosto de 2017, 10h:15 - A | A

ARAPONGAGEM

Núcleo foi criado irregularmente com o objetivo de interferir em pleito eleitoral

JESSICA BACHEGA

Criado nos últimos meses da gestão Silval Barbosa, em 2014, a fundação do Núcleo de Inteligência (NI) se deu de forma irregular  com o único objetivo de espionar pessoas ligadas a grupos políticos, que nada tinham relação com às investigações de má conduta de policiais militares nas quais seus nomes foram inseridos por meio da técnica de “barriga de aluguel”. 

 

Marcos Lopes/HiperNotícias

Orlando Perri/TJ/Reunião/vereadores

 Informações contam em decisão de Perri

Em teoria, o Núcleo tinha o objetivo de promover uma “limpeza na Polícia Militar”, realizando escutas de militares que estariam envolvidos em crimes, no entanto as investigações comprovaram que a finalidade era outra. “[...] pelo período em que ocorreram as escutas clandestinas, isto é no último quadrimestre de 2014, e pelo perfil político das personalidades enredadas, de se obter informações privilegiadas visando interferir no pleito eleitoral daquele ano”.

 

Conforme a decisão do desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça (TJMT), que colocou em prisão domiciliar os coronéis Evandro Lesco e Ronelson Barros, o Decreto para a criação do NI foi assinado pelo então subchefe de Estado maior da Polícia Militar (PMMT), coronel Zaqueu Barbosa, de forma irregular, pois “ocorreu por autoridade completamente incompetente e às margens das normas de regência”, diz trecho do documento.

 

“Por outro lado, fora estabelecido em favor de interesses escusos com a finalidade de obter, mediante fraude, ordens judiciais permissivas, de quebra de sigilo telefônicas de pessoas estranhas as investigações”, conta em parte do relatório das investigações. 

 

Idealizado pelo coronel Zaqueu, o NI nunca pertenceu ao Núcleo de Inteligência da Polícia Militar. A fim de realizar as escutas no Núcleo de Inteligência, o coronel convocou o coronel Evandro Lesco que então era o diretor de Inteligência do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e o coronel Ronelson Barros , que era adjunto de Lesco e prestou “auxílio irrestrito a Zaqueu”  para a ativação do Núcleo de Inteligência.

 

Dessa forma, a estruturação do núcleo aconteceu no fim de 2014 e logo foi expandido em 2015, com a integração de outros policiais para atuarem nas escutas.

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