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Justiça Segunda-feira, 28 de Novembro de 2016, 10:45 - A | A

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Segunda-feira, 28 de Novembro de 2016, 10h:45 - A | A

REGISTRO INÉDITO

Nova desembargadora Helena Ramos passar a ser 10ª mulher no pleno do TJ

JESSICA BACHEGA

A juíza Helena Maria Bezerra Ramos foi promovida a desembargadora na manhã desta segunda-feira (28). Com a eleição, o pleno conta hoje com um terço de mulhres ocupando as cadeiras do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ).

 

Helena Ramos foi escolhida por unanimidade para preencher a vaga deixada pelo desembargador aposentado, Evandro Stábile, afastado desde 2010. 

 

Alan Cosme/HiperNoticias

paulo da cunha/maria helena/TJ

 O presidente do TJ cumprimenta a nova desembargadora Helena Maria

O critério à eleição foi antiguidade. A nova desembargadora tem 27 aos de magistratura. Com esta escolha, Helena Ramos passa a ser a 10ª mulher a ocupar o pleno do TJ, composto por 30 membros.

 

Hoje, as mulheres representam um terço dos desembargadores, maior número já registrado na história do Tribunal. As  juízas Flávia Catarina Oliveira de Amorim Reis e Maria Aparecida Ferreira Fago também concorreram à vaga.

 

“Para mim é uma honra ser escolhida. Este é o ápice da carreira na magistratura. É uma responsabilidade muito grande e uma forma diferente de trabalhar”, ressaltou a nova desembargadora.

 

Para a magistrada, é uma vitória muito grande compor o pleno juntamente com outras mulheres. “Isso demonstra que o Judiciário é democrático. O concurso não escolhe homens ou mulheres, ele escolhe pessoas competentes. Hoje as mulheres estão se despontando. Fico muito feliz que agora somos um terço do Tribunal lutando, também, pelo direito das mulheres”, frisa Helena Maria.

 

A desembargadora Maria Helena Póvoas, veterana no TJ, destacou o avanço das mulheres no Judiciário. “Quando cheguei havia apenas a desembargadora Shelma Lombardi, ela se aposentou e por muitos anos fiquei sozinha. Por muitos anos as mulheres tiveram muita dificuldade, mas isso tem mudado. As mulheres passaram a demonstrar sua capacidade e qualificação técnica e isso reflete no que vemos hoje”. 

 

O presidente do Poder Judiciário, Paulo da Cunha, afirma que a ascensão da desembargadora compondo o pleno junto com outras mulheres é um processo natural. “Este é o ponto final da carreira da magistratura. A juíza chega aqui devido ao seu bom trabalho e que irá contribui também com a corte”, afirma o presidente.

 

Pioneira entre as desembargadoras.

A magistrada Shelma Lombardi de Kato foi a primeira mulher a ocupar o cargo de desembargadora no Brasil e também a primeira a presidir o TJ. Ela se aposentou em 2009 após 40 anos de magistratura.

 

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