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Justiça Terça-feira, 21 de Fevereiro de 2017, 20:20 - A | A

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Terça-feira, 21 de Fevereiro de 2017, 20h:20 - A | A

OPERAÇÃO SODOMA

"Não foi uma semana agradável. Mas, amanhã já volto a trabalhar", diz Faiad ao deixar prisão

MAX AGUIAR/JESSICA BACHEGA

Sete dias após ser um dos alvos da Operação Sodoma 5ª fase, o advogado Francisco Anis Faiad deixou o cárcere do Corpo de Bombeiros às 20H15 desta terça-feira (21) e seguiu direto para casa. Ele saiu acompanhado da esposa Tania Faiad e de seus advogados. Na saída, falou rapidamente com os jornalistas e garantiu que a semana em que ele passou no cárcere não foi uma experiência nada agradável.

 

Alan Cosme/HiperNotícias

FAIAD

 

"Não foi nada agradável. Experiência nada agradável. Mas sigo de cabeça erguida. Amanhã já volto a trabalhar em meu escritório. Não sei do que estou sendo acusado, mas vou tomar conhecimentos para poder agir em minha defesa. Boa noite senhores", disse o advogado antes de entrar no carro e ir embora da cadeia.

 

Faiad é Investigado pela Polícia Civil por ser suposto membro de um grupo criminoso que lesou os cofres públicos de Mato Grosso durante quase cinco anos da gestão Silval Barbosa, Faiad recebeu alvará de soltura nesta terça-feira (21) após 24h da decisão do desembargador Pedro Sakamoto que deferiu o habeas corpus mediante pagamento de fiança de R$ 192 mi.

 

Ainda na saída, o advogado disse que dentro desse processo nunca foi intimado para prestar qualquer esclarecimento possível. "Eu garanto que dentro do processo, que eu ainda não conheço, não fui intimado para prestar declarações e nunca fui ouvido. Eu vou me defender. Eu estou tranquilo e vou me defender", disse o advogado. 

 

Advogados, oficiais de justiça, amigos e a esposa de Faiad acabaram fizeram um verdadeiro plantão durante toda terça-feira aguardando a assinatura da magistrada Selma de Arruda, para que o ex-secretário de Administração e ex-presidente da OAB-MT pudesse deixar a cela simples do Corpo de Bombeiros e fosse levado para casa.

 

Faiad passou quatro dias no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC) e após pedido de sua defesa em conjunto com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT) conseguiu transferência para o Corpo de Bombeiros. A desembargadora Nilza Maria Possas de Carvalho decidiu acatar pedido porque o jurista não estava detido em sala de estado maior, que seria o local adequado para advogados que vão presos.

 

 

Alan Cosme/HiperNotícias

FAIAD

 

Ele é apontado pela Delegacia Fazendária e Ministério Público como um dos braços de Silval durante 2013 e 2014 enquanto ficou a frente da pasta de Administração. Segundo a denúncia oferecida pelo MPE, Faiad teria mantido um esquema de inserção fictícia de consumo de combustível, provocando desvio de receita pública para o enriquecimento ilícito dos membros do bando criminoso e dos empresários aos quais foi destinada parte do pagamento de propina da SAD. O total desviado das secretarias foi de R$ 8,1 milhões. 

 

Em janeiro de 2013, Francisco Faiad (PMDB) substituiu Cesar Zílio na SAD. E, conforme as investigações, ‘houve adesão plena” do peemedebista “à organização criminosa”. Faiad não só teria mantido os pagamentos da propina, como cobrou que o valor tivesse um aumento de R$ 10 mil.

 

Volpato passou a pagar R$ 80 mil ao grupo, em envelopes identificados com as iniciais dos nomes de cada pessoa beneficiada. Silval, com S; César Zílio, com C; Faiad, F; e C para Zílio novamente, que repassada o valor a Edézio, sem o conhecimento de Volpato.

 

“Declarações de Edézio Corrêa dão conta de que já efetuou entrega de parte da propina destinada a Francisco Faiad diretamente em seu escritório político no bairro Araés, que na ocasião, se preparava para a candidatura a deputado estadual nas eleições de 2014, de sorte que promoveu as entregas aos seus coordenadores identificados como Geraldo, Carlão e Hélio como destinatários de alguns pagamentos”, diz trecho do documento.

 

 

Sodoma V

 

A Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso deflagrou na manhã de terça-feira (14.02)  5ª fase da Operação Sodoma, que investiga fraudes à licitação, desvio de dinheiro público e pagamento de propinas, realizados pelos representantes da empresa Marmeleiro Auto Posto LTDA e Saga Comércio Serviço Tecnológico e Informática  LTDA, em benefício da organização criminosa comandada pelo ex-governador, Silval da Cunha Barbosa.

 

A investigação presidida pela Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública, cumpri cinco mandados de prisão preventiva, nove de condução coercitiva e nove de busca e apreensão domiciliar, nos estados de Mato Grosso, Santa Catariana e Distrito Federal. 

 

Os mandados de prisão foram cumpridos contra os investigados: Valdisio Juliano Viriato, Francisco Anis Faiad, Silval da Cunha Barbosa, Sílvio Cesar Corrêa Araújo, Jose Jesus Nunes Cordeiro. Entre os conduzidos coercitiva para interrogatórios estão: Wilson Luiz Soares, Mario Balbino Lemes Junior, Rafael Yamada Torres, Marcel Souza de Cursi. 

 

Os suspeitos são investigados em fraudes à licitação, corrupção, peculato e organização criminosa em contratos celebrados entre as empresas Marmeleiro Auto Posto LTDA e Saga Comércio Serviço Tecnológico e Informática  LTDA, nos anos de 2011 a 2014, com o Governo do Estado de Mato Grosso.

 

 

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