O Ministério Público Estadual (MPE) pediu a condenação do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) e seus secretários na Operação Seven, que investiga o desvio de R$ 7 milhões por meio de desapropriação de área na região do Lago do Manso. Somadas, as penas podem chegar a 118 anos de prisão.
O pedido foi encaminhado para o juízo da Sétima Vara Criminal, na última semana e aguarda decisão da juíza Selma Arruda, que está à frente do processo.
No documento assinado pelos promotores do Grupo Especial de Contra o Crime Organização (Gaeco), requer a condenação de Silval, do ex-secretário chefe da Casa Civil Pedro Nadaf, o ex-procurador do estado Francisco Lima, o ex-presidente do Instituto Mato-Grossense de Terras Afonso Dalberto, o ex-secretário adjunto de Administração Jose Nunes Cordeiro, o empresário Filinto Correa da Costa e o ex-secretário de Planejamento Arnaldo Alves.
Nas alegações finais, o MPE ainda pede a absolvição dos ex-servidores da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente (Sema) Francisval da Costa, Claudio Shida e Wilson Taques.
Conforme o MPE, a organização criminosa liderada por Silval Barbosa teria pago R$ 7 milhões pela desapropriação da área de cerca de 727 hectares. O imóvel desapropriado já seria do Estado e foi comprado duas vezes.
O apontamento do MPE foi confirmado pelo ex-secretário Pedro Nadaf e pelo ex-governador, que relataram ter desviado o valor para o pagamento de despesas de campanha e dividido entre os membros da organização.
Acusações
Silva Barbosa: é acusado dos crimes de comandar organização criminosa, peculato, ordenação de despesas não autorizadas. Pode cumprir pena de até 22 anos de prisão.
Pedro Nadaf e Francisco Lima: São acusados de comandar organização criminosa e peculato. Podem cumprir pena de até 20 anos de prisão.
Afonso Dalberto: acusados de integrar organização criminosa, peculato e ordenação de despesas não autorizadas. Pode cumprir pena de até 22 anos de prisão.
José Nunes Cordeiro: acusado de integrar organização criminosa e peculato. Pode cumprir pena de até 20 anos de prisão.
Filinto Correa da Costa: acusado de peculato. Pode cumprir pena de até 12 anos de prisão.
Arnaldo Alves: acusado de integrar organização criminosa e peculato. Pode cumprir pena de até 22 anos de prisão.
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