O Ministério Público Estadual (MPE) investiga a conduta de três policiais civis acusados de cobrar R$ 20 mil de um homem que teve o carro apreendido em Cuiabá. A apuração é conduzida pelo promotor de Justiça Reinaldo Rodrigues de Oliveira Filho, da Promotoria Criminal de Tutela Coletiva da Segurança Pública.
Segundo a portaria de abertura do procedimento, publicada no dia 13 deste mês, o denunciante narrou ao MPE que os policiais Fábio Leite da Silva, Glauco Alves de França e Alessandro Vicente Ferreira Dos Santos foram até sua casa, na região do bairro Coxipó, e disseram que iriam apreender o veículo, pois ele seria roubado.
O bem teria sido levado e R$ 20 mil teriam sido cobrados da vítima para que o veículo fosse liberado. Fato que pode se configurar improbidade administrativa, como narra o promotor. Os três são acusados de cometer o crime de concussão, que é o ato de exigir para si, ou para outra pessoa, vantagem indevida. Os investigadores estavam na Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos Automotores (Derfva) na época do fato.
A fim de subsidiar a investigação, o promotor solicitou informações à Polícia Civil sobre a existência de procedimentos administrativos contra os investigadores referente à cobrança indevida. Havendo o procedimento, uma cópia deverá ser encaminhada ao Ministério Público.
O promotor determinou que os acusados apresentem suas manifestações acerca dos fatos no prazo de 10 dias.
A Polícia Civil foi procurada e informou que existe um procedimento tramitando na Corregedoria da Polícia. A investigação interna foi iniciada logo após a realização da denúncia e os acusados foram transferidos da Derfva para o setor administrativo.
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