O Ministério Público Estadual (MPE) instaurou um inquérito civil para investigar a empresa "Plástica Para Todos", responsável por realizar cirurgias plásticas, em Cuiabá. Em 2018, duas mulheres morreram após passarem por procedimentos estéticos feitos pela empresa, no Hospital Militar, também localizado na Capital.
Divulgação
Sede do Hospital Militar onde foram realizados os procedimentos que causaram as mortes de Edileia e Ivone
Em portaria assinada pelo promotor de Justiça Ezequiel Borges de Campos, no dia 3 de dezembro, o órgão ministerial aponta uma série de possíveis irregularidades que estariam sendo cometidas pela empresa durante a realização de procedimentos cirúrgicos em suas pacientes.
Serão investigados pelo MPE possíveis atos cirúrgicos seriados, incapacidade estrutural do hospital, ausência/deficiência de atendimento pré e pós-operatório, falta de notificações do órgão sanitário sobre eventuais infecções hospitalares, falta de alvará sanitário da unidade hospitalar creditada pela empresa responsável pela execução dos serviços, além de publicidade enganosa.
Em maio deste ano, Edleia Danielle Ferreira Lira, 33 anos, morreu após ter complicações durante uma cirurgia plástica realizada pela empresa. Ela faria uma redução de seios e lipoescultura e teve complicações no procedimento. O local não possuia Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e ela faleceu três dias depois, em outro hospital.
Em novembro, a servidora pública aposentada Ivone Alves de Almeida, de 67 anos, também morreu após passar por um procedimento cirúrgico no Hospital Militar, feito pela Plástica para Todos. Ela passaria por uma lipoabdominoplastia, mas passou mal após a cirurgia e faleceu horas depois.
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