Investigado na Operação Castelo de Areia, o acusado Mauro Chen Guo Quin não foi localizado pelo Ministério Público Estadual (MPE) e pela Polícia de Mato Grosso.
Conforme o MPE, Quin, que seria um comerciante de São Paulo, é acusado de se passar como presidente de um banco estrangeiro. Com isso, ele transmitia “credibilidade” às vítimas e responsável por convencê-las a efetivar afetivar as transações financeiras com os golpistas.
A Operação foi deflagrada em agosto de 2016. De acordo com o promotor de Justiça Samuel Frungilo, que acompanha as audiências do processo, as informações das investigações dão conta de que o réu reside em São Paulo. Caso não seja localizado durante o processo de instrução, a ação deve ser desmembrada.
“Se ele não for localizado o processo terá que ser desmembrado. Assim que ele for localizado, em momento oportuno será ouvido e o processo volta a andar. Então, as oitivas não podem ser aproveitadas nas acusações referente a ele”, explicou o promotor.
Conforme o representante do MPE, Quin é brasileiro e não há informações de que esteja no exterior. Diligências estão sendo realizadas com o intuído de localizá-lo. De acordo com Frungilo, o réu é peça fundamental para esclarecer alguns fatos no processo.
De acordo com a denúncia do MPE, o acusado acompanhou o ex-vereador João Emanuel Moreira, preso no Centro de Custódia da Capital (CCC), em reunião com algumas das vítimas. O falso chinês era interpretado por João Emanuel que dizia que ele era presidente de banco no exterior responsável pelos supostos empréstimos que seriam disponibilizados.
A vítima Edson Vieira informou ter cedido 40 folhas de cheques para a quadrilha. Relatou que se encontrou o chinês e João Emanuel.
O ex-vereador disse que ele era dono do suposto banco e que falava idioma diferenciado. No entanto, devido ao seu limitado conhecimento de idiomas, não soube confirmar com certeza se era chinês, mas o homem tinha aparência oriental.
Castelo de Areia
O alvo da Operação é um grupo criminoso, supostamente liderado por João Emanuel, que aplicava golpes oferecendo empréstimos milionários a juros atrativos a longo prazo para pagamento. Em contrapartida, para efetivar o empréstimo, o grupo exigia um depósito por parte das vítimas. Assim que o dinheiro era repassado ao grupo, os golpistas desapareciam.
Conforme Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), que investiga o caso, há registros de vítimas em Mato Grosso e em outros Estados.
Tiveram a prisão decretada na Operação João Emanuel, Marcelo de Melo Costa e o casal Shirlei Aparecida Matsucka e Walter Dias Magalhães Junior. Destes, Walter e João Emanuel seguem presos.
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