O ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques, está proibido de entrar em prédios públicos do governo de Mato Grosso, por determinação do ministro Reynaldo Soares da Fonseca, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O magistrado concedeu liminar favorável à soltura do ex-secretário nesta quinta-feira (10), mas na mesma decisão entendeu que é necessário aplicar medidas cautelares.
Paulo Taques foi preso no último dia 4 de agosto por determinaçãodo desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Ele é acusado de, mesmo após deixar o governo estadual, continuar exercendo grande influência na Casa Civil e em outros órgãos do Poder Executivo, em virtude do prestígio conquistado ao longo dos últimos anos como o homem de confiança do governador Pedro Taques (PSDB).
Segundo Perri, Paulo Taques estava interferindo deliberadamente para prejudicar as investigações relativas aos grampos telefônicos clandestinos e ilegais no Estado, nas quais há indícios de sua participação na organização criminosa composta por policiais militares, supostamente responsáveis pelo funcionamento do escritório de espionagem.
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Trecho da decisão do Superior Tribunal de Justiça que decidiu pela liberdade de Paulo Taques
"Entendo que a motivação apresentada no decreto prisional enseja a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão", diz trecho da decisão do ministro. Além de ficar proibido de frequentar os órgãos públicos do Executivo, Paulo Taques também terá que comparecer mensalmente em juízo e não poderá deixar a cidade sem autorização judicial. O ex-secretário também está proibido de se comunicar com integrantes do serviço de inteligência do Estado.
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