A juíza Selma Arruda negou o pedido de liberdade requerido pela defesa do empresário Antonio Carlos Milas, preso desde novembro passado acusado de crime de extorsão investigados da Operação Liberdade de Extorsão.
PJC
Antonio Carlos Milas
A decisão da juíza foi publicada no Diário de Justiça Eletrônico (DJE) e pondera que a prisão preventiva do acusado é necessária para se garantir a ordem pública. "Segurança esta que não é garantida por medidas cautelares alternativas à prisão", diz trecho da decisão.
A defesa alega que os motivos que levaram o réu à prisão se basearam e meras suposições. Segundo os advogados, durante a instrução processual o seu cliente jamais descumpriu as medidas judiciais que lhe foram impostas.
Tais alegações não foram acatadas pela magistrada.
Na deflagração da Operação foram detidos os jornalistas Antonio Carlos Milas de Oliveira, Max Feitosa Milas e Maycon Feitosa Milas, no entanto apenas Antonio está detido no Centro de Ressocialização da Capital (CRC). Os demais estão sob monitoramento.
Liberdade de Extorsão
Os jornalistas citados fazem parte dos veículos de comunicação Centro Oeste Popular, Notícias Max e Brasil Notícias, e foram presos durante a "Operação Liberdade de Extorsão", da Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), deflagrada em março do ano passado.
Segundo investigação, o grupo vinha agindo há vários anos e o valor cobrado de cada vítima variada de acordo com o poder aquisitivo de cada um, podendo variar de R$ 100 mil a R$ 300 mil. Além dos três jornalistas referidos, mais dois comunicadores, Naedson Martins da Silva e Antônio Peres Pacheco, foram detidos na operação.
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