A juíza do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) Ana Cristina Mendes manteve a prisão preventiva de quatro pessoas que foram presas durante a Operação Easy Money deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado de Mato Grosso (Gaeco). Eles foram denunciados por integrarem uma organização criminosa envolvida em um suposto esquema conhecido como “Pirâmide Financeira”.
TJMT
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Tiveram a prisão mantida os investigados Eder Melo Gonçalves, Vinicius Silva Siqueira, Danilo Cerqueira dos Santos e Renato Evangelista dos Santos. De acordo com o documento, a decretação da prisão preventiva foi sustentada mediante comprovação da materialidade da autoria do crime.
"Deste modo, registro que a decretação da Prisão Preventiva se sustenta diante da comprovação da materialidade e dos indícios suficientes de autoria que, associados ao motivo legal da Garantia da Ordem Pública, especificamente no que se refere ao modus operandi com que teria agido os investigados, exige a adoção de uma postura mais rígida por parte do Poder Judiciário no que diz respeito à liberdade, por se tratar de fatos apurados que envolvem organização criminosa.", diz trecho da decisão.
Segundo a peça acusatória, Renato e Vinicius da Silva Siqueira eram responsáveis por captar clientes em massa por meio de vídeos na plataforma do Youtube. Éder fazia a captação de clientes com potencial de aportar elevadas quantias no esquema. Já Danilo era responsável por realizar a manutenção da plataforma e a movimentação financeira entre os denunciados, de modo a ocultar as receitas obtidas ilicitamente pelo grupo.
Operação Easy Money
A Easy Money foi deflagrada no dia 10 de agosto e resultou na prisão de Mateus Pedro da Silva Ceccato, Agnaldo Bergamim de Jesus, Priscilla Dhane Pereira de Oliveira, Vanessa Fernandes Dutra, Eder de Melo Gonçalves, Eduardo Alves Lopes, Daniel Cerqueira dos Santos, Vinicius Silva Siqueira, Renato Evangelista dos Santos e Aline Lima Malta Evangelista.
Segundo o documento, o grupo movimentou mais de R$ 3 milhões.
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