O juiz Jorge Luiz Tadeu, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, proibiu que jornalistas do Jornal Centro Oeste Popular, viagem até Mato Grosso do Sul para festa de carnaval e aniversário de uma sobrinha. O magistrado também negou a remoção da tornozeleira eletrônica usada por Max Feitosa Milas. Max, o irmão Maykon Milas e o pai Antonio Milas são investigados na Operação Liberdade de Extorsão.
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Max Milas pediu a remoção da tornozeleira
O trio é acusado de cobrar propina e empresários e políticos em troca de não publicar conteúdo comprometedor das vítimas em seu jornal.
A decisão que negou os pedidos dos réus foi publicada no Diário de Justiça Eletrônico (DJE) desta terça-feira (8).
Na ação, Maykon e Max pediram para se deslocarem até Ponta Porã (MS) para o aniversário de um ano da sobrinha e também participar de uma festividade de carnaval.
A defesa de Max também pediu que o recolhimento noturno ao qual está submetido seja estendido até as 23 horas e que deixe de ser monitorado.
Todos os pedidos tiveram parecer contrário do Ministério Público Estadual (MPE) e foram negados pelo juiz.
O pedido para as festividades teve a análise prejudicada pois perdeu o objeto, visto que passou da data a serem realizadas.
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