O juiz Luís Augusto Vera Gadelha manteve a prisão de Junior dos Santos Igesca, acusado de matar a ex-esposa, a técnica de enfermagem Franciele Robert da Silva, de 33 anos em uma residência no bairro Jardim Glória I, em Várzea Grande. A filha do casal, de 12 anos, presenciou o crime na noite do último domingo (5). O suspeito passou por audiência de custódia na tarde desta segunda-feira (6).
Além de matar a ex-esposa, Junior dos Santos Igesca feriu a própria filha e tentou matar o ex-sogro Aparecido José da Silva, que tentou impedir o feminicídio. Documentos obtidos junto à Polícia Civil apontam que a filha da técnica de enfermagem também tentou impedir o crime, gritando para que o pai não matasse Franciele.
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No Termo de Audiência de Custódia, o juiz apontou "extrema periculosidade" e "frieza" do indiciado ao deferir a conversão de prisão em flagrante para prisão preventiva.
"Nesse sentido, observo que a forma como foram praticados os crimes revelam a extrema periculosidade e frieza do indiciado, que, certamente por não aceitar a separação, ceifou a vida da ex-companheira a facadas na frente da sua filha, de apenas 12 anos de idade, e ainda tentou a matar o sogro, que tentou impedir o feminicídio", escreveu.
"Deve o indiciado, portanto, permanecer preso durante a conclusão do inquérito policial e eventual instrução criminal para garantia da ordem pública em razão da gravidade em concreto da sua conduta", concluiu.
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