Juiz condena a seis anos de prisão homem que estuprou menina de 5 anos "senti prazer"

O juiz Jurandir Florêncio, da Décima Quarta Vara Criminal de Cuiabá, condenou Francisco Hermes de Sales “Chiquinho” a seis anos de prisão, a serem cumpridos em regime semi aberto, pelo estupro de uma menina de 5 anos. O crime ocorreu no ano de 2007, no bairro Jardim Industriário, na casa do réu, onde a mãe da menor prestava serviço de passadeira. 

Reprodução

 Juiz Jurandir Florêncio condenou estuprador

A decisão do magistrado é da semana passada e ressalta que não há justificativa para redução da pena.

Segundo a ação, no dia do fato a mãe da menina M.K.S.S. foi até a casa do condenado, acompanhada da filha para passar roupas. A mulher já tinha terminado o serviço, quando o homem disse que tinha mais roupas.

Enquanto a empregada realizava o trabalho, o homem perguntou à criança se ela gostava de acerola e a convidou para ir até os fundos da casa , onde tinha um pé da fruta. Longe da mãe, o homem tapou a boca da menina e a encostou no muro. O réu disse a menina que se ela gritasse “ ele pegaria uma faca e a mataria”.

Diante da ameaça, a criança não esboçou reação enquanto o homem procedeu sexo oral nela e esfregou seu órgão genital no bumbum da menina até ejacular em seu corpo.

Estranhando o silêncio da menina, que é sempre comunicativa, a mulher foi até o quintal onde encontrou a filha com a saia desarrumada. A menor pediu à mãe para ir ao banheiro, momento em que a responsável viu que a calcinha e as partes íntimas da criança estavam sujos de esperma e com pedaços de papel higiênico. A mãe questionou a menina sobre o que tinha ocorrido e criança denunciou “foi o Chiquinho”. 

Nervosa ela saiu com a criança da casa e pediu ajuda de vizinhos que conseguiram deter o réu antes que conseguisse fugir. Francisco foi preso, confessou o crime e disse que tinha “sentido prazer”. 

A menor foi examinada e também relatou com detalhes, em juízo, como o crime aconteceu.

O homem permaneceu um ano preso. A decisão é em primeira instância e ainda cabe recurso.

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