O juiz Jeverson Luiz Quinteiro concedeu liberdade provisória a procuradora Luiza Siqueira de Farias, de 68 anos, que é suspeita de ter atropelado e esmagado a perna do gari Darliney Silva Madaleno. O acidente aconteceu na madrugada desta terça-feira (20), na Avenida Getúlio Vargas, em Cuiabá. Devido ao acidente, a vítima teve o membro amputado.
De acordo com informações do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), o magistrado arbitrou fiança de oito salários minímos que deverão ser recolhidos nesta quarta-feira (21).
Luiza passou por audiência de custódia no Fórum de Cuiabá. Ela deve voltar para casa ainda na noite desta terça-feira.
No entanto, a mulher assinou termo de compromisso e está proibida de dirigir. Ela teve a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) recolhida.
Além disso, o juiz determinou que Luiza não pode sair de Mato Grosso e terá que comparecer mensalmente no Fórum. Ela também não poderá frequentar boates, bares, prostíbulos e estabelecimentos congêneres.
O caso
De acordo com informações da Polícia Militar, o gari estava trabalhando na hora do acidente. Conforme informações da Polícia Civil, Luiza dirigia um veículo Jeep Renegade e seguia pela faixa central da avenida. Já o trabalhador estava na traseira do caminhão, que estava parado na faixa esquerda.
Em determinado trajeto da via, a procuradora perdeu o controle da direção e bateu na traseira do veículo pesado. Os agentes informaram que a o carro da mulher prensou a perna do gari no caminhão. Já a parte dianteira do veículo da suspeita ficou destruída.
Devido a gravidade do acidente, o gari foi encaminhado ao Pronto-Socorro de Cuiabá (PSMC) para receber atendimento médico. Na unidade de saúde foi constatado que o trabalhador rompeu vários ligamentos da perna e teve que amputar o membro.
Já a suspeita foi submetida ao teste do bafômetro, que constatou o índice de 0,66 miligramas de álcool por litro, quantidade acima do permitido pela lei. Diante disso, a procuradora aposentada foi levada à Central de Flagrantes para ser ouvida pelo delegado de plantão.
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Bêbada, procuradora aposentada atropela gari em Cuiabá; vítima terá uma das pernas amputada
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Marcia 25/11/2018
Primeiro ela não é supeita, ela é autora do atropelamento pois foi pega em flagrante, outra a procuradora deveria pagar um indenização vitalícia para esse trabalhador , essa justiça desse país deveria mudar pois só condena a vitima
Gisa 20/11/2018
Essa é a justiça no Brasil.....matar ou mutilar severamente alguém por irresponsabilidade não significa nada....o autor vai pra casa descansar...se recompor do trauma...a vitima e sua família a simples e velha frase..sinto muito foi um acidente....
Junior 20/11/2018
Como é peixe grande, vai terminar em pizza, não vsi ser condenada e ainda vai ficar cometendo outros delitos por aí, coitado do gari que vai ficar sem perna, essa procuradora tem que pagar uma perna mecânica e ainda indenizar um grande valor para esse gari.
Adalberto Ferreira da Silva 20/11/2018
Essa senhora cometeu crime de lesão corporal grave, com risco iminente de morte da vítima, por estar dirigindo embriagada. Segundo a nova lei do trânsito quando a pessoa dirige embriagada está assumindo o risco por quaisquer problemas que venham a acontecer. Ela foi presa em flagrante e ainda foi libertada pelo juiz. A falta do endurecimento na aplicação da lei é um dos motivos da situação no Brasil ter chegado onde chegou.
Benedito costa 20/11/2018
Bom! Então vamos lá: o Gari deve ganhar lá seus 1.000,00 por mês; essa procuradora aposentada deve ganhar seus 25 a 30 mil reais. Deram punições bem branda pra ela, o valor arbitrado também bem simbólico. Quem vai recuperar o membro do gari, ele deve ter sido atendido no pronto socorro nos corredores. Quem vai indenizar ele, não poderiam ter levado em um desses hospitais particulares pagos pela aposentada?
António 20/11/2018
Outro picareta ! Devem frequentar o mesmo buteco
marcia 20/11/2018
será que se fosse ao contrario o gari ja estaria em casa???????
7 comentários