Os irmãos Josino e Clovis Guimarães tiveram sua prisão em regime fechado convertida em semiaberto pelo juiz Jorge Tadeu Rodrigues, da Segunda Vara Criminal de Cuiabá. Clóvis deixou a prisão nesta terça-feira (20) e está sob monitoramento. Já Josino deve deixar a prisão ainda nesta quarta-feira (21).
Conforme o advogado João Cunha, que atua na defesa dos acusados, o juiz reformou a sentença e determinou que o cumprimento passasse a ser feito em regime semiaberto. O defensor explica que, apesar da prisão ter sido determinada pela Justiça Federal, é a instância estadual que determina o cumprimento da prisão.
“Clovis já saiu ontem. Esperamos que Josino, que está preso em Rondonópolis, deixe a cadeia entre hoje e amanhã. Ele vai passar por audiência admonitória e deve ficar sob monitoramento”, afirma Cunha.
A prisão dos irmãos aconteceu no último dia 10 de junho em operação, desencadeada pela Polícia Federal realizada a pedido do Ministério Público Federal (MPF). A ação foi autorizada pela 7ª Vara da Justiça Federal em Mato Grosso. O delegado Alex Biegad é o responsável pelas prisões.
Segundo informou a Polícia Federal, todos os envolvidos foram denunciados por montar e protagonizar uma farsa, na tentativa de levantar suspeitas sobre a morte do juiz Leopoldino Marques do Amaral.
Assassinato de juiz tem repercussão nacional
O assassinato do juiz Leopoldino Marques do Amaral é um dos crimes de maior repercussão na história recente de Mato Grosso. Seu corpo foi localizado no dia 7 de setembro de 1999 em Concepción, no Paraguai. Estava carbonizado e com várias perfurações de bala.
Como o crime aconteceu em território estrangeiro, a Polícia Federal iniciou as investigações um dia depois.
O empresário Josino Guimarães, que havia sido acusado por Leopoldino de atuar como lobista no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, foi considerado suspeito desde o início. Três dias depois do crime, acabou preso pela PF.
No dia 11 de setembro de 2011, a Justiça Federal decretou a prisão preventiva da então escrevente do Fórum de Cuiabá, Beatriz Árias, acusada de atrair o juiz para uma emboscada. Ela seria capturada apenas seis dias depois, na divisa do Brasil com o Paraguai.
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