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Justiça Sexta-feira, 17 de Março de 2017, 16:31 - A | A

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Sexta-feira, 17 de Março de 2017, 16h:31 - A | A

OPERAÇÃO APRENDIZ

João Emanuel nega envolvimento em desvios da Câmara e diz que acusações de Maksuês é "inveja"

JESSICA BACHEGA

Ouvido na tarde desta sexta-feira (17), o ex-vereador João Emanuel Moreira negou que tenha qualquer envolvimento nos fatos investigados na Operação Aprendiz, na qual é acusado de desviar dinheiro da Câmara Municipal de Vereadores por meio de pagamento a serviços gráficos não prestados pela empresa do ex-deputado Maksuês Leite, a Propel Comércio de Materiais para Escritório Ltda.

 

Jessica Bachega - HiperNotícias

João Emanuel

 Audiência com o réu João Emanuel

Ele contou em seu depoimento que o ex-deputado Maksuês Leite, também réu na ação, teria inveja dele e por isso detalhou os esquema enfatizando a liderança de João Emanuel nos desvios.

 

"Eu nem vou falar em inveja porque eu não gosto dessa palavra, é uma palavra muito esquisita e feia, mas eu acho que ele ficou com um senão de mim”, disse o preso, à juíza Selma Arruda, que preside a audiência.

 

O tal dissabor entre ambos teria fundamento no fato do vereador ter sido eleito, em 2014, com seis mil votos. Mesma quantidade que elegeu o deputado maksuê. Na audiência, João Emanuel contou que ainda brincou com o deputado sobre a quantidade de votos e ele teria ficado incomodado com a piada.

 

O ex-vereador relatou ainda que as altas movimentações financeiras em sua conta bancária teriam origem lítica, pois ele havia contraído um empréstimo no valor de R$140 mil que ele teria pego com o policial militar já falecido, Julio César Americano. 

 

O valor foi utilizado, em parte, para adquirir um carro de luxo do qual ele financiou o restante do valor. Também empregou o empréstimo em viagens e na reforma de sua casa. Do valor total emprestado, apenas R$ 50 mil foram pagos até então.

 

Segundo as investigações, a gráfica Propel Comércio de Materiais para Escritório Ltda foi beneficiada com o esquema nas licitações da Câmara. Maksuês era um dos sócios da empresa. O desvio chegou a R$ 1,6 milhão. 

 

O esquema com a Propel também ocorria na Assembleia Legislativa. A empresa falsificava notas fiscais para simular a entrega de materiais gráficos aos órgãos. Dessa forma, conseguia receber o pagamento do serviço contratado sem que tivesse de fato o realizado. 

 

Cinco prisão

O ex-vereador João Emanuel está preso no Centro de Custódia da Capital (CCC) por força de cinco mandados de prisão referentes ás Operações Aprendiz 1 e 2, Castelo de Areia, Assépsia e investigação por lavagem de dinheiro.

 

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