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Justiça Segunda-feira, 06 de Maio de 2024, 16:22 - A | A

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Segunda-feira, 06 de Maio de 2024, 16h:22 - A | A

COM PODER DA MÍDIA

Ex-presidente da Unimed acusa atual gestão de omitir documentos para mais de 100 cooperados

Atuando em Goiás, Rubens de Oliveira contou em entrevista exclusiva ao HNT TV que recorre na Justiça das acusações de rombo atribuídas a ele que teve que ir embora por ter seu "CPF cancelado" em Cuiabá

RAYNNA NICOLAS
Da Redação

O ex-presidente da Unimed Cuiabá, Rubens Carlos de Oliveira Júnior, acusou a atual gestão da cooperativa de omitir documentos para mais de 100 médicos cooperados que buscam respostas sobre a auditoria que identificou o suposto rombo milionário nas contas da empresa. Atualmente, o médico está atuando em Goiás, sob a alegação de que teve seu nome descredibilizado na Capital pela atual gestão da Unimed.

“A Unimed tem um orçamento gigantesco, o quinto maior do Estado. A Unimed tem o poder da mídia. Eu nunca tive a oportunidade de falar”, lamentou.

Além do acesso aos documentos, o ex-gestor insiste na realização de uma nova perícia. Rubens recorre judicialmente para realizar o procedimento. A Justiça, contudo, orçou o pedido em R$ 1 milhão.

“Nosso objetivo é mostrar o que aconteceu. Não temos dúvida nenhuma de que esse balanço precisa ser revisto. Infelizmente, a Justiça não teve essa sensibilidade. Queremos fazer a perícia, mas queremos um valor justo”, afirmou.

Em entrevista especial ao HNT TV, que vai ao ar completa na sexta-feira (10) no canal do Youtube, Rubens também fez declarações fortes sobre os impactos do que classificou como “perseguição”. Com as contas bloqueadas e na mira do “ódio” de parte da comunidade médica, como disse, Rubens precisou deixar a capital mato-grossense.

“Minha família está em Cuiabá desde 1975. Eu precisei sair porque preciso sustentá-los. Meu laboratório foi descredenciado, meus parceiros sofreram pressão, perdi 80% dos meus clientes. É nesse sentido que falo: meu CPF foi cancelado”, relatou.

OUTRO LADO

A Unimed Cuiabá se manifestou por meio de nota. Leia na íntegra: 

NOTA AO HIPERNOTÍCIAS

A Unimed Cuiabá rechaça as alegações do médico Rubens Carlos de Oliveira Júnior feitas em entrevista ao site Hipernotícias nesta segunda-feira (06.05) e destaca o seguinte:
- É impossível refutar o desequilíbrio financeiro - de R$ 400 milhões - deixado pela gestão de Rubens Carlos de Oliveira Júnior e sua diretoria. O fato foi constatado pela PP&C Auditores Independentes, contratada pela atual diretoria da Unimed Cuiabá, que contrapôs o balanço apresentado pela gestão anterior, no qual apresentava resultado positivo de R$ 371 mil e que foi reprovado em Assembleia Geral Ordinária da Cooperativa;
- De posse desse novo material contábil, os cooperados da Unimed Cuiabá, reunidos em Assembléia Geral, aprovaram o novo balanço apresentado pela atual Diretoria, consumando os números apresentados;
- O desequilíbrio financeiro à época em que a atual diretoria assumiu (março de 2023) era um fato, tanto é que a Unimed Cuiabá está sob direção fiscal pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) desde setembro de 2023, mesmo tendo tomado duras medidas em um plano de ação que precisou ratear R$ 150 milhões entre os médicos cooperados, além de basear outras medidas emergenciais para buscar a recuperação da Unimed Cuiabá;
- A Ação de Produção Antecipada de Provas, que Rubens e demais médicos da ex-diretoria ajuizaram para pedir uma nova auditoria, foi extinta pelo juízo da 7ª Vara Cível de Cuiabá em março de 2024, pois faltaram elementos para a continuidade do processo, entre os quais a não observação do pagamento dos honorários periciais;
- Ainda, a respeito do valor dos honorários periciais de R$ 995 mil, cabe à Unimed Cuiabá fazer um cronograma dos fatos. Em 14 de janeiro de 2024, os autores postularam a concessão da gratuidade da justiça, aduzindo “a insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios”. No entanto, em 16 de fevereiro de 2024, sobreveio sentença que, além de indeferir o pedido de gratuidade da justiça, julgou extinto o processo sem resolução de mérito em vista do decurso do prazo para comprovação do depósito dos honorários periciais, nos termos do artigo 485, VI do CPC;
- Quanto a suposta omissão de documentos por parte da Unimed Cuiabá para mais de 100 médicos cooperados, a Cooperativa esclarece que desconhece qualquer solicitação realizada por estes supostos 100 profissionais citados por Rubens Carlos de Oliveira Júnior.
Por fim, a Unimed Cuiabá repudia todas as inverdades que estão sendo divulgadas pelo médico Rubens de Oliveira. Os fatos elencados acima estão todos noticiados às Autoridades competentes tais como o Ministério Público Estadual e Federal e, dentro da esfera judiciária, todas as medidas estão sendo tomadas para buscar responsabilizar aqueles que promoveram a situação temerária em que foi deixada a Cooperativa Médica.

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