Segunda-feira, 13 de Maio de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,16
euro R$ 5,56
libra R$ 5,56

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,16
euro R$ 5,56
libra R$ 5,56

Justiça Terça-feira, 13 de Junho de 2017, 19:48 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Terça-feira, 13 de Junho de 2017, 19h:48 - A | A

ARQUIVO VIVO

Ex-governador confirma que ele e família receberam ameaças e promete revelar nomes à Justiça

RENAN MARCEL

O ex-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), diz que foi pressionado e se sentia inseguro dentro do Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), onde está preso há quase dois anos. Segundo ele, os rumores de uma colaboração premiada e a confissão dos crimes deixaram algumas pessoas com medo de serem citadas na delação.

 

Marcos Lopes/HiperNotícias

Silval Barbosa

Silval confirmou que ele recebeu ameaças e que agora irá citar o nome de todos que tentarem impedir depoimento

Além dele, membros da família do ex-governador também teriam sido vítimas da coação. Silval conseguiu deixar o Centro de Custódia nesta terça-feira (13) e será monitorado por tornozeleira eletrônica em casa. Em depoimento, o ex-chefe do Executivo comprometeu revelar para a Justiça o nome de quem tentar evitar ser mencionado no processo. 

 
A informação consta na decisão da juíza Selma Rosane Arruda, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá. "O réu explica que em razão de sua nova postura defensiva e de boatos de que estaria negociando colaboração premiada tem se sentido inseguro no interior do cárcere, já que tem sido pressionado por pessoas as quais compromete-se a identificar futuramente, que temem ser citados em eventual celebração de acordo de colaboração premiada. Segundo Silval, além dele próprio, alguns familiares teriam sido pressionados em razão disso. Expõe que a partir de tais boatos, passou a sentir um clima de insegurança dentro do próprio estabelecimento prisional onde o outras pessoas estão presas pelas mesmas Investigações", diz trecho do documento.
 
O peemedebista é apontado como líder diversos esquemas de corrupção durante a sua gestão, apurados nas operações Sodoma e Seven. Ele estava preso com o ex-secretário do seu próprio governo, Marcel Cursi (Fazenda), e Silvio César Correa de Araújo, seu ex-chefe de gabinete, que também conseguiu liberdade após confessar os crimes. 
 
Para a magistrada, as ameaças geram preocupação, já que podem comprometer a integridade física dos réus e a descoberta de outros crimes cometidos pela organização criminosa.
 
"A notícia trazida pelos acusados de que estão sofrendo assédio por parte de pessoas que têm interesse de manter os seus atos escusos em segredo é preocupante, na medida em que este assédio pode resultar não apenas em ameaça à integridade física dos próprios acusados, mas também em séria ameaça à descoberta de outros crimes que ainda não vieram ao conhecimento das autoridades investigadoras e dos juízos competentes", diz Selma.

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros