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Justiça Sexta-feira, 22 de Julho de 2016, 17:25 - A | A

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Sexta-feira, 22 de Julho de 2016, 17h:25 - A | A

OPERAÇÃO METÁSTASE

Ex-deputado quer acesso a vídeos de delações e perícia de arquivos

JESSICA BACHEGA

A juíza Selma Rosane de Arruda, da Sétima Vara Criminal da Capital aprovou o pedido de acesso aos vídeos das delações referentes à Operação Metástase, requerido pela defesa do ex-deputado José Geraldo Riva. A decisão da magistrada foi registrada no último dia 13.

 

Alan Cosme/Hipernoticias

jose riva

 

De acordo com o documento, a defesa pede à magistrada cópia dos vídeos das delações de Hilton Carlos, Vinicius Prado e Marisol Castro Sodré, que foram gravados no Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) para a perícia. Riva também quer que o pendrive fornecido por Marisol, com uma lista de repasses de dinheiro desviado, seja periciado.

 

Ante os pedidos, a juíza determinou que fossem encaminhados à Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) para que sejam constatadas as últimas alterações realizadas nos arquivos. A magistrada também atendeu à solicitação do acusado para a realização de auditoria contábil nas planilhas acostadas aos autos.

 

Ao fim da decisão, a magistrada determinou o prazo de 30 dias para que sejam realizados os procedimentos de perícia nos materiais.

 

A Operação Mestatase foi deflagrada no mês de setembro do ano passado pelo Gaeco e investiga o desvio de cerca de R$ 2 milhões da verba de suprimento da Assembleia Legislativa. Conforme a investigação as fraudes, foram cometidas por meio de compras fictícias de marmitas e materiais gráficos com a utilização de verbas de suprimentos entre os anos de 2011 a 2014.

 

A operação acontecia a ritmo de 'conta-gotas', já que o valor da verba de suprimentos variava entre R$ 4 mil e R$ 8 mil. O dinheiro era disponibilizado para todos os deputados e deveria ser usado para a compra de papel higiênico, café, copos e outros itens de consumo.

 

Além de Riva, também é réu nas investigações seu  ex-chefe de gabinete Geraldo Lauro. Ambos foram presos na deflagração da Operação e já foram soltos. 

 

Durante a fase de instrução do processo na Sétima Vara Criminal, testemunhas relataram à juíza Selma Rosane de Arruda que o ex-deputado usava a verba para pagar funerais, caixões, atendimentos médicos, formaturas e 'outros mimos'.

 

Empresários convocados para depor afirmaram que nunca forneceram mercadorias à Assembleia, embora suas empresas tivessem sido incluídas na prestação de contas do ex-deputado Riva.

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