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Justiça Quinta-feira, 09 de Dezembro de 2021, 19:29 - A | A

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Quinta-feira, 09 de Dezembro de 2021, 19h:29 - A | A

CASO MIRELLA

"Eu sinto demais a morte da minha filha", diz pai de menina que foi envenenada pela madrasta

Ele contou ainda que enviou uma carta enquanto Jaira estava na prisão, antes de ser informado sobre o laudo do Instituto Médico Legal (IML). 

AMANDA DIVINA
Da redação

José Mário Gonçalves, pai de Mirella Poliane Chue de Oliveira, de 11 anos, que foi envenenada pela madrasta Jaira Gonçalves de Arruda, 42 anos, afirmou que a filha era inteligente e estava sempre alegre. Durante o Tribunal do Júri, o homem lamentou a morte da filha e chorou diversas vezes. Ele contou ainda que enviou uma carta enquanto Jaira estava na prisão, antes de ser informado sobre o laudo do Instituto Médico Legal (IML). 

 

JOSÉ

 

LEIA MAIS: Madrasta acusada de matar Mirella envenenada tentou impedir perícia no corpo, diz advogado

O pai da menina afirmou que Mirella tinha uma vida normal, e que todos na família colaboravam pra a criação dela. Questionado sobre Jaira, a testemunha disse que ela tinha o gênio forte e era dominadora. Afirmou ainda que a acusada era responsável pelas finanças da casa.

 “Eu sinto demais a morte da minha filha. Minha única filha. Eu sinto demais”, lamentou.

 “Fiz de tudo para cuidar da menina, ia para o hospital. No início, era apresentou só paralisia e febre. Depois começou a ter vomito e diarreia. Mesma comida para todos”, disse.

Durante o depoimento, José lamentou a morte da filha e que está sozinho há mais de cinco anos. Além de Mirella, José também perdeu a esposa que morreu durante o parto da filha, a mãe e o pai dele.

 No Júri, José afirmou que chegou a entrar em contato com Jaira após ela ter sido presa. À época, ele enviou uma carta para a mulher, no entanto alegou  que após receber o resultado do laudo da necropsia, não enviou mais mensagens. Afirmou ainda que atualmente acredita que a filha foi mesmo envenenada e pediu justiça pela morte dela.

SOBRE O CASO

Um inquérito da Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica) concluiu que o crime foi premeditado e praticado em doses diárias durante dois meses. Jaira teria utilizado um veneno de venda proibida no Brasil.

O crime, segundo a Polícia Civil, foi cometido para que a madrasta ficasse com uma quantia de R$ 800 mil, que seria de uma herança que a menina tinha recebido ao nascer, fruto de uma indenização pela morte de sua mãe durante o parto dela, por erro médico.

Após a morte da mãe, a criança ficou sob os cuidados dos avós paternos. No entanto, os idosos morreram dois anos depois e, diante disso, Mirella passou a viver com o pai e Jaira. O trabalho investigativo apontou ainda a suspeita de que a madrasta teria envenenado o avô paterno da vítima, Edson Emanoel.

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