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Justiça Sexta-feira, 19 de Outubro de 2018, 17:55 - A | A

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Sexta-feira, 19 de Outubro de 2018, 17h:55 - A | A

DELAÇÃO DE ALAN MALOUF

Em delação, secretários são acusados de pedir salários "por fora"

LEONARDO HEITOR

O empresário Alan Malouf revelou que os ex-secretários de Estado Paulo Brustolin (Fazenda) e Júlio Modesto (Gestão e Casa Civil) teriam cobrado para assumirem as pastas no início do mandato do governador Pedro Taques (PSDB). Para deixar a empresa em que era diretor financeiro, um deles pediu R$ 500 mil.

 

Alan Cosme/HiperNotícias

Alan Malouf

 Alan Malouf apontou que secretários recebiam 'por fora'

Segundo a delação de Malouf, homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e que teve seu sigilo derrubado esta semana, Paulo Brustolin tinha salários de R$ 60 mil e, para assumir a Secretaria de Fazenda (Sefaz), exigiu a complementação de seu salário a Pedro Taques, já que os vencimentos de um secretário de Estado atualmente é de cerca de R$ 20 mil.

 

O governador concordou com o pagamento da complementação salarial e pediu para que Alan Malouf fizesse este trâmite, além de pagar R$ 500 mil de "luvas" (espécie de bônus paga no início de contratos). Brustolin ficou à frente da Sefaz do início do mandato de Pedro Taques, em janeiro de 2015, até junho de 2016, quando pediu exoneração do cargo e foi substituído por Seneri Paludo. Alan Malouf revelou que, com os valores recebidos, Paulo Brustolin comprou um imóvel de uma construtora na Capital. 

 

Brustolin exigiu salário de R$ 80 mil de janeiro a dezembro de 2015. 

 

"O colaborador informou não poder fazer sozinho (os pagamentos) e contou com os demais associados para se encarregaram do pagamento em conjunto. O retorno ao grupo não foi obtido e os pagamentos foram cessados em 2015, sendo que Paulo saiu da administração no começo de 2016", diz a decisão. 

 

Esquema semelhante foi feito com Júlio Modesto. Para assumir a Secretaria de Gestão, ele exigiu receber, além do salário mensal de secretário, um adicional de R$ 25 mil mensais. Os valores também eram pagos por Alan Malouf e foram quitados até o momento em que o empresário foi preso, durante a deflagração da Operação Gran Vizir.

 

Em nota, o advogado do ex-secretário Paulo Brustolin, Vinícius Segatto, afirmou que recebeu "com estranheza e indignação" a citação de seu cliente na delação de Alan Malouf. 

 

Leia a nota na íntegra

 

NOTA DE ESCLARECIMENTO

 

O advogado do ex-secretário Paulo Brustolin, Vinicius Segatto, vem a público informar que causou enorme estranheza e indignação ao seu cliente o surgimento de seu nome ligado a uma delação premiada firmada pelo empresário Alan Malouf. 

 

Segatto afirma que Brustolin jamais fez qualquer pedido para assumir a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz/MT), ao qual ficou a frente durante 18 meses e se dedicou integralmente, jamais cometendo qualquer tipo de irregularidade, tendo pautado sua atuação pelos princípios da ética, transparência e legalidade que inclusive o norteiam ao longo dos últimos 20 anos em que atua na iniciativa privada, para onde retornou após dar sua contribuição à administração pública.

 

Quanto à sua postura e seus princípios morais não há razões para questionamentos, pois, sempre atuou com lisura e honestidade e, por esse motivo, qualquer afirmação contrária é vil e leviana.

 

Por fim, Segatto lembra que ao longo do período em que seu cliente esteve na Sefaz, todos os trabalhos desenvolvidos em prol de Mato Grosso contaram com o conhecimento, a participação e a chancela dos órgãos de controle.

 

No intuito de elucidar os fatos e reestabelecer a verdade, a defesa informa que tomará as medidas cabíveis.

 

Atualizada às 19h35

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