Uma briga por motivo fútil que acabou em homicídio foi julgada na tarde de segunda-feira (31) no Fórum de Cuiabá. A dupla foi condenada em 27 anos de reclusão em regime fechado. Luan Cardoso Xavier e Pedro Gabriel de Souza Oliveira executaram Alisson Emanuel Gonçalo em briga por causa de um capacete de moto. O julgamento foi presidido pela juíza Mônica Catarina Perri, que acolheu a decisão do Conselho de Sentença.
Mayke Toscano/Hipernoticias
Julgamento da dupla ocorreu no Tribunal do Juri, em Cuiabá
Segundo a decisão judicial, a dupla foi condenada pelo crime de homicídio qualificado, no qual houve motivo torpe a modo que dificultou a defesa da vítima. Considerando os crimes, a juíza determinou a pena de 13 anos de reclusão para Luan Cardoso. Já seu comparsa, Pedro Grabriel, irá cumprir pena de 14 anos e seis meses em regime inicialmente fechado.
Conforme os autos, Luan e Pedro, que são primo da vítima, e teriam planejado a morte da vítima semanas antes do fato e cada um teria um motivo para desejar a morte de Alisson.
Luan estaria enfurecido com a vítima e em uma festa, no bairro Parque Atalaia eles voltaram a se desentender. Já Pedro se desentendeu o Alisson por causa de um capacete.
No dia do fato, Pedro e Alisson estariam consumindo bebidas alcoólicas em um bar quando a vítima se irritou e foi embora levando o capacete de Pedro e se recusando a devolver, pois Pedro teria uma dívida de R$ 100 com ele e o objetivo seria para o pagamento da pendência.
Irritado com o primo, Pedro teria se encontrado com Luan e ambos seguiram para a casa de Alisson. O acusado Pedro Gabriel, então, desceu da moto em que estava com o segundo acusado e passou a gritar e bater no portão da casa da vítima para que saísse.
No momento em que a vítima foi atender ao primo, Luan saiu de seu esconderijo e passou a atirar por várias vezes contra a vítima, que foi atingida nas costas, na cabeça e no tórax. A dupla fugiu em seguida, deixando a vítima agonizando.
Familiares de Alisson o socorreram e levaram para o Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC), mas ele não resistiu aos ferimentos e morreu logo após ser atendido.
Ambos foram presos meses após o crime e estão recolhidos na Penitenciária Central do Estado (PCE), onde irão cumprir as penas.
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[email protected] 12/08/2020
Sou a mae do Alisson meu filho nao teve chance de se defender e perdeu sua vida de forma vil, os assassinos do meu filho foram covardes porque usaram de emboscada e nao pensaram na minha dor, na dor dos irmãos dele. Alison era um menino, amado e amável e hoje tudo o que tenho no meu peito, é dor. Dor da saudade, dor da violência desses jovens que tiram a vida com tanta facilidade por uma coisa tao futil. Minha família se destroçou nao vejo mais minha irma e tambem choro por ela, pois tem o filho preso sem ver os filhos crescerem. Tomara que iste tempo o faça refletir no valor da vida. Criei uma pagina no insta maedeanjo74, e uma pagina no facebook so clicar no link, https://www.facebook.com/anjoallisson/ espero voces la na pagina, obrigada e força as mães que perderam seus filhos inocentes para a brutalidade.
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