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Justiça Quarta-feira, 02 de Agosto de 2017, 11:00 - A | A

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Quarta-feira, 02 de Agosto de 2017, 11h:00 - A | A

INTERCEPTAÇÕES EM 2007

Desembargador solicita abertura de sindicância para apurar denúncia de secretário contra sua própria pessoa

PABLO RODRIGO

O desembargador do Tribunal de Justiça, Orlando Perri, solicitou ao presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) Rui Ramos, abertura de sindicância para apurar às denúncias que foram apresentadas contra a sua pessoa pelo Secretário de Justiça e Direitos Humanos, coronel Airton Benedito Siqueira Júnior. 

 

Marcos Lopes/HiperNotícias

desembargador/Orlando Perri/TJ/Tribunal de Justiça/incêndio/arquivos

 O desembargador Orlando Perri é o responsável pelas investigações do "Escândalo dos Grampos" em MT

"Eu solicitei ao presidente Rui Ramos que fosse aberta uma sindicância para apurar essas denúncias que foram imputada a mim. É preciso que se apure isso para que eu possa provar a minha inocência e para refutar qualquer suspeita que estão tentando colocar À minha pessoa por conta das investigação que estou conduzindo no caso da grampolândia pantaneira", disse Perri ao HiperNoticias.

 

"Assim que o presidente publicar a portaria e que eu for convocado a prestar esclarecimentos, quero arrolar testemunhas e anexar toda documentação da época para mostrar que sempre atuei de acordo com a legislação vigente", complementou.

 

A decisão partiu após o coronel ter prestado um depoimento onde acusa Perri de ter interceptado o desembargador aposentado José Ferreira Leite e os juízes Marcelo Barros, Antônio Horácio, Irênio Lima Fernandes e Marco Aurélio Ferreira para investigar supostos desvios de recursos do Tribunal de Justiça (TJMT) para a Loja Maçônica Grande Oriente de Mato Grosso. 

 

Em seu termo de declaração anexado ao depoimento à Corregedoria-geral da Polícia Militar, o secretário de Justiça e Direitos Humanos informou que havia espionagem dentro do TJMT desde 2007, quando ele ainda era major, e que teriam sido solicitadas pelo então corregedor, Orlando Perri. 

 

 

Os alvos dos grampos seriam o desembargador aposentado José Ferreira Leite e os juízes Marcelo Barros, Antônio Horácio, Irênio Lima

Max Aguiar/HiperNoticias

coronel siqueira junior

 O secretário de Justiça e Direitos Humanos, Cel. Airton Siqueira também é investigado nos casos dos grampos clandestinos em MT

Fernandes e Marco Aurélio Ferreira para investigar supostos desvios de recursos do Tribunal de Justiça. A suspeita era de que o dinheiro estaria beneficiando a Loja Maçônica Grande Oriente de Mato Grosso. 

 

Perri classificou a declaração de Siqueira como tentativa de “chantagem” e “intimidação” e para tentar afastá-lo do processo de investigação sobre o esquema de espionagem no modelo "barriga de aluguel", supostamente praticados tanto na Polícia Militar quanto na Polícia Judiciária Civil. 

 

“Querem me afastar do processo, querem levar esse processo para instância superior. Porque lá todos sabem que as investigações podem não ter as mesmas eficiências daqui, pela proximidade com o calor dos fatos. Não me acovardarei diante de qualquer ameaça velada ou explícita. Não irei me afastar da condução do processo. Provarei em todas as instâncias as inverdades me imputadas levianamente, com o propósito de denegrir a imagem do relator das investigações, de me afastar das investigações. Essa é a realidade”, disse Perri à época. 

 

“Continuarei a frente do processo pelo menos até o Superior Tribunal de Justiça (STJ) se assim entender”, finalizou. 

 

IPM contra Siqueira

 

No último dia 25 de julho, o desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso Orlando Perri determinou abertura de Inquérito Policial Militar – IPM - contra o secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), coronel Airton Benedito Siqueira por possível omissão no caso das interceptações telefônicas clandestinas ocorridas nas eleições municipais de 2016. O coronel PM Paulo Ferreira Serbija será o responsável dessa investigação. 

 

A decisão de Perri tem por base o depoimento do próprio secretário que no dia 5 de julho, confessou que o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta teve o seu comitê de campanha "grampeado" durante as eleições de 2016, quando não conseguiu se reeleger. 

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