Na pauta da Segunda Câmara Criminal para esta quarta-feira (13), o pedido de liberdade do coronel e ex-secretário José de Jesus Nunes Cordeiro, preso na Operação Sodoma, será analisada apenas na próxima semana. O julgamento do habeas corpus foi adiado devido à ausência justificada e pedido de vistas do desembargador Pedro Sakamoto.
Nos meses de maio e junho, a mesma Câmara havia negado o pedido de liberdade ao acusado, que é citado como o “braço armado” do esquema supostamente comandado pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB).
O coronel se entregou à Polícia Civil no dia 23 de março, na sede da Delegacia Fazendária (Defaz), e segue preso no Centro de Custódia da Capital desde então.
O ex-secretário-adjunto é suspeito de integrar um esquema de pagamento mensal de propina para o financiamento de campanhas eleitorais. As negociatas foram descobertas durante a terceira fase da Operação Sodoma.
Em depoimento, o empresário Willians Paulo Mischur, também acusado de participar do esquema, afirmou que pagou propinas mensais de R$ 500 mil a R$ 700 mil ao longo de quatro anos. Empresários afirmaram que o coronel fazia ameaças para garantir o pagamento da propina.
José Cordeiro foi preso também foi preso por suposto envolvimento no caso investigado pela Operação Seven, que apura a compra superfaturada de um terreno que já pertencia ao Estado.
Nesta operação, Cordeiro conseguiu habeas corpus em decisão liminar do desembargador Luiz Ferreira da Silva, da Terceira Câmara Criminal. Uma semana depois do relaxamento da prisão, o coronel retornou à cadeia por força da Operação Sodoma 3.
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jair 13/07/2016
- Com a delação do Adalberto a situação do coronel agravou-se. Tudo indica que ele, Silval e Marcel serão massacrados nos outros 13 feitos resultantes desta delação.
1 comentários