Antes de ser preso, na manhã desta quarta-feira (9) pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), o deputado estadual Mauro Savi (DEM) desafiou o Ministério Público Estadual (MPE). A declaração se deu um dia após agentes do MPE e Polícia Civil realizarem busca e apreensão em sua residência, no dia 19 de fevereiro deste ano.
“Quero dizer aos que estão torcendo [contra] que não tenho medo nenhum da CPI nem do MP”, afirmou o deputado, no dia 20 de fevereiro (terça-feira), ao encerrar uma reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Fundos.
“Vou continuar a frente [da CPI dos Fundos] com as mesmas convicções. Respeitando a todos, mas sem medo nenhum. Tenho ainda um mandato a terminar e vou concluir olhando nos olhos das pessoas. Se tiver de responder a vocês, eleitores, será nas urnas. Agora, se acham que vão me meter medo, esquece”, disse, na única oportunidade na qual se manifestou sobre o tema.
Ele também acrescentou ter sido eleito com voto de 55.333 mato-grossenses, além de estar no quarto mandato de deputado estadual. Ademais, Savi disse que nada o assustava e iria responder as supostas ilações de delatores na Justiça. Para o Ministério Público, o parlamentar era dos líderes da organização criminosa.
Operação Bônus
A segunda fase da 'Operação Bereré' foi batizada de 'Bônus'. Foram expedidos, pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, seis mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão em Cuiabá, São Paulo (SP) e Brasília (DF). As ordens partiram do desembargador José Zuquim Nogueira.
A ação é resultado da análise dos documentos apreendidos na primeira fase da Bereré, dos depoimentos prestados no inquérito policial e colaborações premiadas. Tem como objetivo desmantelar organização criminosa instalada dentro do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) para desvio de recursos públicos.
A Bereré é desdobramento da delação do ex-presidente do Detran, Teodoro Lopes, mais conhecido como Dóia. Ele teria admitido um esquema de recebimento de propina da empresa FD/EIG Mercados responsável pelo registro de contratos de financiamentos de veículos. Parte do valor arrecadado era distribuído entre integrantes do esquema.
Contrato resindicido
Por determinação do governador Pedro Taques (PSDB), o Estado rescindiu contrato com a empresa investigada e assumiu os serviços antes realizados pela FDL/EIG Mercados.
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.
Luiz Dutra Machado 09/05/2018
Tudo bem, já era até esperado o Tribunal de Justiça decretar a prisão do deputado Mauro Savi pela corrupção no DETRAN vindo do periodo de Governo de Blairo-Silval, e continuado no Governo do Pedro Taques, atraves dos primos Taques. Agora e os outros parlamentares que estão quase condenados pelo T.J. e a prisão nunca sai, como do GILMAR FABRIS, cuja votação está 12 x 6 e tá parado ha mais de 20 dias. Só porque o Gilmar Fabris é protegido da familia CAMPOS ?Pergunta que não possa CALAR
Carlos alberto 09/05/2018
Demorou muitooo, mas finalmente a casa caiu.... parabéns ao Ministério Público pela investigação...
2 comentários