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Justiça Terça-feira, 06 de Junho de 2017, 14:30 - A | A

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Terça-feira, 06 de Junho de 2017, 14h:30 - A | A

ESCUTAS ILEGAIS

Defesa de Cursi alega que ex-secretário também foi vítima dos grampos

JESSICA BACHEGA

A defesa do ex-secretário de Fazenda, Marcel de Cursi, afirma que seu cliente foi alvo de escutas clandestinas e que conversas interceptadas foram utilizadas como prova na ação referente a Operação Sodoma 1, no qual é acusado de favorecer concessão de incentivos fiscais em troca de propina.

 

Divulgação

marcel de cursi/sefaz

 

Os supostos “grampos” são um dos argumentos apontados pelos advogados do réu para requerer a anulação da Operação, conforme contou ao Hipernotícias, o advogado Goulth Valente.

 

O apontamento consta nas alegações finais da defesa no processo da primeira fase da Operação, que segue na sua reta final e para a sentença.

 

O Ministério Público Estadual (MPE) já ofereceu seu pedido de condenação aos réus na Operação e, no que tange ao Cursi, a promotora Ana Bardusco quer que seja condenado pelos crimes de lavagem de dinheiro e que perca seu cargo na Secretaria de Fazenda (Sefaz) na qual é servidor efetivo desde 1991.

 

Cursi está preso desde setembro de 2015, quando foi deflagrada a primeira fase da Operação. Desde então ele tem amargado derrotas em seus pedidos de liberdade. Tido como o mentos intelectual do esquema investigado pelo MPE, e supostamente liderado pelo ex-governador, sua liberdade poderia representar risco para a tramitação processual.

 

Operação Sodoma 1 e 2 

A operação foi deflagrada em 17 de setembro de 2015. Os delatores do esquema, os empresários Júlio Minori, dono da Webtech, Willians Paulo Mischur, proprietário da Consignum e João Batista Rosa, dono do Tractor Parts, confirmaram ao Ministério Público Estadual (MPE) e à Justiça pagamento de valores para a organização.  

 

O dono da Tractor Parts informou o pagamento de R$ 2,5 milhões para o esquema e Mischur revelou que repassou R$ 17,5 milhões para o grupo entre os anos de 2011 e 2014.

 

Conforme o MPE, o dinheiro recolhido com a cobrança de propina era utilizado para a aquisição de bens para os membros do grupo. Os recursos ilícitos também foram direcionados para o pagamento de despesas da campanha do ex-governador e de aliados.

 

Pelo menos R$ 13 milhões foram destinados para a compra do terreno que foi efetuado por meio de negociação entre o ex-secretário de Administração, Cezar Zílio, o arquiteto José da Costa Marques e o empresário Willians Mischur. Até mesmo o nome do pai já falecido, Zilio colocou no contrato de compra do terreno para dar credibilidade ao mesmo. 

 

A área adquirida pertencia ao empresário André Maggi, filho do senador Blairo Maggi.

 

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