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Justiça Sexta-feira, 10 de Fevereiro de 2017, 15:06 - A | A

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Sexta-feira, 10 de Fevereiro de 2017, 15h:06 - A | A

ESPAÇO OCIOSO

Corregedora pede para governo reativar Colônia Penal das Palmeiras

JESSICA BACHEGA

Os trabalhos para a reestruturação da Colônia Penal Agrícola das Palmeiras, localizada em Santo Antonio do Leverger,  devem ser iniciados assim que for encerrada a ação de aperfeiçoamento processual que está sendo realizada em todas as comarcas do Estado. O local já abrigou presos que cumpriam pena no regime semiaberto e desempenhavam atividades agrícolas, mas que está desativado há alguns anos. 

 

Alan Cosme/HiperNoticias

desembargadora maria aparecida

 Desembargadora Maria Aparecida Ribeiro

Em entrevista à Radio Capital, a corregedora-geral de Justiça, Maria Aparecida Ribeiro, relatou que é um projeto do Tribunal de Justiça (TJMT) que a colônia retorne a receber reeducandos e que o regime é uma alternativa para a reinserção dos presos na sociedade. No local, eles cultivam produtos rurais que podem abastecer o mercado regional, além da alimentação dos detentos.

 

“Eu tive a oportunidade de ir até a Colônia das Palmeiras e me chamou a atenção o local. Tem toda a infraestrutura para receber reeducandos. Soube que a produção mantinha os presos. Porque então daquela área tão bela e produtiva ficar abandonada?”, pontua a desembargadora.

 

Ela relatou já ter conversado com o secretário de Justiça e Direitos Humanos, coronel Airton Siqueira, e com o desembargador Gilberto Giraldelli, do Grupo de Monitoramento e Fiscalização Carcerário (GMF), para que seja restabelecida a colônia.

 

“A gente pode colocar 100 presos lá que poderão trabalhar e ser novamente inserido na sociedade além de representar economia para o governo, já que irão produzir”, afirma a corregedora.

 

A magistrada ressalta também a importância de fornecer um trabalho para o reeducando, pois as dificuldades para  encontrar uma oportunidade no mercado é grande após o cumprimento da pena. “É difícil admitir um preso. Existe sempre a desconfiança. Precisamos regatar a dignidade destas pessoas”, ressalta.

 

A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) foi procurada e informou que a colônia abriga, hoje, 15 presos. O número é muito abaixo da sua capacidade que é de atender 100. No entanto, a Secretaria pondera que somente são direcionados para o local aqueles reeducandos com perfil agrícola e que a reativação e a atividade a ser desempenhada na colônia está sendo avaliada.

 

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