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Justiça Quarta-feira, 14 de Setembro de 2016, 14:52 - A | A

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Quarta-feira, 14 de Setembro de 2016, 14h:52 - A | A

ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA

Cada membro tinha uma "função" para atrair vítimas em golpes milionários, aponta Gaeco

JESSICA BACHEGA

A denúncia feita pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) à Justiça aponta o modo de ação da organização de estelionatários que aplicava golpes no Estado e em outras regiões do país. No documento, é pontuada também a função de cada de um dos componentes dentro da quadrilha.

 

Assessoria

Gaeco

Promotores do Gaeco

O ex-vereador João Emanuel, seu irmão Lázaro Moreira de Lima e o pai, o juiz aposentado Irênio Fernandes de Lima foram denunciados juntamente com o presidente do Grupo Soy, Walter Dias Magalhães e sua esposa Shirlei Aparecida Matsouka Arrabal. Também listam entre os investigados,  Marcelo de Melo Costa o contador Evandro José Goulart e o comerciante Mauro Chen Guo Quin.

 

De acordo com a denúncia, Walter era o líder do esquema partindo dele as ordens às atividades do grupo. Ele era administrador de fato da empresa Soy Group Holding America Ltda e sócio proprietário majoritário e administrador da empresa American Business Corporation Shares Brasil Ltda, que teve suas atividades suspensas. Ambas tiveram os nomes utilizados para aplicação dos golpes.

 

A esposa de Walter, Shirlei Aparecida Matsuoka Arrabal, o apoiava nas ações e também sócia majoritária do Grupo Soy.

 

Os sócios minoritário do Grupo, o ex-vereador João Emanuel Moreira Lima, Lázaro Roberto Moreira Lima e Irênio Lima Fernandes, todos advogados, agiam na captação de vítimas, tratativas dos negócios fraudulentos e adotava medidas para que as vítimas acreditassem que as ações eram necessárias para a concretização do empréstimo. No entanto, as ações do trio visava ganhar tempo e evitar que ações judiciais fossem requeridas em desfavor da organização criminosa, possibilitando, assim, a prática de novos golpes.

 

Para dar credibilidade às transações criminosas, a organização contava com o falso chinês Mauro Chen Guo Qin, que se apresentava como dono de um banco estrangeiro, e atuava diretamente na tratativa dos empréstimos fraudulentos.

 

Os acusados Evandro José Goulart e Marcelo De Melo Costa atuavam também na definição das vítimas em potencial à organização. 

 

Na denúncia, são citados golpes aplicados contra sete vítimas, porém no documento o MPE ressalta que esta é apenas uma parcela das vítimas da quadrilha. Em entrevista, o delegado da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Diogo Santana, afirmou que após a divulgação da Operação algumas pessoas ligaram para a Polícia informando que tinham sido enganadas pela quadrilha. As novas vítimas eram dos Estados da Bahia e do Espirírto Santo. 

 

O delegado também confirmou o desdobramento da Operação.

 

Modo de ação

 

Conforme a denúncia, o grupo inicialmente captava pessoas que tinham interesse em obter empréstimos com juros menores ou de investir em empreendimentos imobiliários. Em seguida, acertavam o valor do suposto empréstimo ou do investimento, que são sempre de valores altíssimos; firmavam pré-contratos do suposto empréstimo/investimento; e, após, solicitavam determinada quantia (sempre valores altos, proporcionais ao valor do suposto empréstimo) que, segundo eles, era necessária para a concretização do empréstimo/investimento; após receber os valores repassados pelas vítimas começavam a dar “desculpas”, não empregavam os valores conforme prometido e tampouco devolviam as quantias pagas pelas vítimas.

 

De uma das vítimas, o grupo requereu R$ 50 milhões para efetuar a transação do empréstimos.

 

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