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Justiça Quinta-feira, 09 de Maio de 2024, 14:54 - A | A

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Quinta-feira, 09 de Maio de 2024, 14h:54 - A | A

DUPLO ASSASSINATO

Áudio mostra preocupação de atiradora com "cobradores" antes de cometer crime em Peixoto; ouça

Na festa em que Inês estava no dia do crime, na comemoração do aniversário da esposa de seu cunhado, Eder Gonçalves, ela teria recebido a ligação de um conhecido alertando que os homens estavam rondando sua casa novamente

RAYNNA NICOLAS
Da Redação

A ação de um grupo de 'cobradores' teria desencadeado o duplo homicídio em Peixoto de Azevedo (673 km de Cuiabá), de acordo com mensagens encaminhadas por Inês Gemilaki aos filhos. Segundo as conversas, um grupo de homens teria ido até a casa dela às vésperas do crime e feito ameaças com relação à dívida de R$ 59,1 mil cobrada dela por Enerci Lavall, o 'Polaco'. A 'ligação misteriosa' que Inês recebeu momentos antes do crime também estaria relacionada ao grupo de cobradores. 

LEIA MAIS: Atiradora recebeu ligação e mudou comportamento antes de matar dois em Peixoto, revela mulher

"Foram três homens lá. Três desceram, outros ficaram no carro. Foram dois carros, uma caminhonete Hilux e um outro carro. Eles falaram para o Márcio que queriam receber. [O Márcio falou] não, ela está ali dentro, mas ela está deitada. Ela está doente, não pode levantar. [Eles responderam] não queremos saber, queremos receber e [o Márcio falou] ela não deve nada, a Justiça já deu a decisão que ela ganhou. Eles falaram 'então nós vamos levar ela lá no Polaco, ela tem que ir lá no Polaco'. [O Márcio disse] não, ela não deve nada. Aí eles foram embora [e disseram] nós vamos passar aqui", diz Inês num áudio. 

O filho mais velho da fazendeira, o médico Bruno Gemilaki, teria tentado explicar a Enerci sobre a sentença, mas o produtor rural teria respondido que faria a própria justiça. A família Gemilaki, conforme a defesa de Bruno, estava vivendo constantemente amendrotada. Em outro áudio, Inês diz que aguarda o filho na porta da UPA para que ele não saia sozinho. 

Na festa em que Inês estava no dia do crime, na comemoração do aniversário da esposa de seu cunhado, Eder Gonçalves, ela teria recebido a ligação de um conhecido alertando que os homens estavam rondando sua casa novamente. Uma testemunha relatou que após a ligação que a fazendeira mudou de comportamento.

Pouco depois, ela saiu acompanhada do filho e de Éder e o trio acabou na casa de Polaco, onde assassinaram duas pessoas, Rui Luiz Bogo e Pilso Pereira da Cruz. Inês Gemilaki só não conseguiu executar Polaco porque a arma que ela utilizava falhou. Ela, o filho e o cunhado respondem pelos dois homicídios qualificados e pelas duas tentativas de homicídio.

LEIA MAIS: Justiça torna fazendeira, filho e cunhado réus por duplo homicídio em Peixoto de Azevedo

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