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Justiça Terça-feira, 16 de Maio de 2017, 07:44 - A | A

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Terça-feira, 16 de Maio de 2017, 07h:44 - A | A

SODOMA

Às vésperas de confissão Silval amarga mais uma negativa e permanece preso

JESSICA BACHEGA

A juíza Ana Cristina Silva Mendes negou pedido de liberdade formulado pela defesa do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) preso desde setembro de 2015 acusado de liderar quadrilha que promoveu supostos desvios no erário estadual.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

silval barbosa

 Silval Barbosa está preso desde setembro de 2015

A decisão ocorreu no dia 12 deste mês e é referente a Operação Sodoma em sua quinta fase, que investiga desvio de dinheiro por meio de cobrança de propina no valor de R$ 7 milhões das empresas Marmeleiro Auto Posto e Saga Serviços tecnológicos. O valor indevido teria sido pago para o grupo para que as empresas obtivessem êxito em licitações junto ao Estado.

 

A negativa vem às vésperas das prometidas confissões do ex-governador, que declarou em carta que irá assumir seus atos, mas que não irá apontar demais envolvidos nos esquemas investigados.

 

Além dele, a magistrada negou na decisão, liberdade ao ex-secretário adjunto de administração coronel José Nunes Cordeiro, ao ex-secretário adjunto de Infraestrutura Valdísio Viriato e o ex-procurador do Estado Francisco de Andrade Lima. Todos recolhidos no Centro de Custódia da Capital (CCC), acusado de integrar o grupo investigado.

 

Os suspeitos são investigados em fraudes à licitação, corrupção, peculato e organização criminosa em contratos celebrados entre as empresas Marmeleiro Auto Posto LTDA e Saga Comércio Serviço Tecnológico e Informática  LTDA, nos anos de 2011 a 2014, com o Governo do Estado de Mato Grosso.

 

Conforme investigação, as empresas foram utilizadas pela organização criminosa, investigada na operação Sodoma, para desvios de recursos públicos e recebimento de vantagens indevidas, utilizando-se de duas importantes secretarias, a antiga Secretaria de Administração (Sad) e a Secretaria de Transporte e Pavimentação Urbana (Septu), antiga Secretaria de Infraestrutura (Sinfra).

 

 

As duas empresas, juntas, receberam aproximadamente R$ 300 milhões, entre os anos 2011 a 2014, do Estado de Mato Grosso, em licitações fraudadas. Com o dinheiro desviado efetuaram pagamento de propinas em benefício da organização criminosa no montante estimado em mais de R$ 7 milhões.

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