Presa em regime semiaberto, a arquiteta Hívena Queiróz Del Pintor Vieira, cumpre as medidas cautelares em Cuiabá, onde reside atualmente. A condição imposta pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) são alternativas à prisão preventiva decretada à ré acusada de atropelar e matar o gari Alceu Ferraz, 61 anos, em 2015.
Marcelo Goncalves/Sigmapress/Estadão Conteúdo
Cuiabana, a acusada estudava em São Paulo na época do crime. Após formada ela retornou para a cidade natal e, por isso, ela cumpre as medidas na capital Mato-Grossense.
Nesta terça-feira (17) Hívena compareceu à Décima Vara Criminal da comarca de Cuiabá para informar suas atividades, conforme determina as cautelares. Para o controle do cumprimento das medidas, um processo também tramita no fórum cuiabano, concomitante com a ação pelo crime de trânsito existente na capital paulista.
Entre as medidas a serem cumpridas pela arquiteta estão o recolhimento do passaporte, atualização do endereço, comparecimento em juízo para comprovar suas atividades mensalmente. Como ela mora em Cuiabá, as imposições serão cumpridas aqui.
O caso
Era madrugada quando dois garis que trabalhavam no centro de São Paulo foram atingidos por um carro desgovernado. José João da Silva teve ferimentos leves e o companheiro de trabalho, Alceu Ferraz, morreu minutos depois.
De acordo com uma testemunha, o motorista fugiu sem prestar socorro. À polícia, Hívena Del Pintor disse que só ficou sabendo que havia matado alguém através dos noticiários.
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