O juiz Geraldo Fidelis, da 2ª Vara Criminal de Cuiabá, designou para o dia 2 de agosto a audiência para ouvir o ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro sobre as denúncias de que ele teria voltado a atuar no ramo de jogo do bicho.
Na última semana, a Polícia Civil encontrou anotações com nome do filho do ex-bicheiro em um dos pontos da central do jogo do bicho em Cuiabá. Com isso, o juiz também requereu que a denúncia seja encaminhada para a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) para apuração.
“Ainda em razão de as notícias trazidas nos autos tratarem-se de crimes, em tese, extraia-se cópias das aludidas petições e documentos que as acompanharam, enviando-as, mediante ofício, ao GCCO, para apuração”, afirmou.
João Arcanjo Ribeiro foi preso em 2003, no Uruguai, durante a primeira fase da Operação Arca de Noé. O ex-bicheiro também pegou 44 anos pelas mortes de Rivelino Jacques Brunini e Fauze Rachid Jaudy e a tentativa de homicídio contra Gisleno Rodrigues, crimes acontecidos em plena luz do dia, na Avenida do CPA. Ele foi julgado em 11 de setembro de 2014.
O ex-bicheiro foi condenado, dois anos antes, a 19 anos de prisão pela morte do jornalista Sávio Brandão. A condenação prevê o regime fechado. Também houve outras penas menores relacionadas aos caça niqueis. Atualmente ele está em regime semi-aberto.
O caso
De acordo com informações da Polícia Civil, os agentes receberam uma denúncia de que em uma residência de Cuiabá havia um esquema de clonagem de cartões.
Quando os policiais foram ao endereço, descobriram que se tratava de um ponto do jogo do bicho. Além deste, os agentes constaram que havia outros dois pontos de jogatina.
Nos três locais, foram apreendidas 50 máquinas usadas nas apostas, além de vários materiais de anotações. As quatro pessoas responsáveis pelos pontos de jogos foram presas.
O grupo detido foi encaminhado a GCCO para prestar depoimento ao delegado responsável pela prisão. Os acusados deverão responder a termo circunstanciado de ocorrência de contravenção penal do jogo do bicho.
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Carlos Nunes 20/07/2018
Não entendi...a volta de quem não foi? O jogo do bicho jamais terminou em Cuiabá, continuou todo esse tempo em que o Comendador esteve preso, ou não? Lá na Praça Alencastro, todo mundo comentou isso, durante anos.
1 comentários