Notificado pelo Ministério Público Federal (MPF) para a retomada das obras do Hospital Central de Cuiabá, Cidade da Saúde, o Núcleo de Ações Voluntárias (NAV) responsável pela obra, informou que a construção será retomada em outubro.
Em 2015 , o MPF e Estado assinaram o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para que o governo retomasse a construção.
No documento, foi estabelecido o governo incluir o Plano Plurianual 2016-2019 os recursos necessários para concluir o hospital, iniciando com a construção do Centro de Reabilitação Dom Aquino Corrêa (CRIDAC) em dezembro de 2015; a construção do Centro Estadual de Referência em Média e Alta Complexidade (CERMAC) em março de 2016; o MT Laboratório em setembro de 2016; a Central de Regulação do SUS e o Hospital Materno Infantil em março de 2017.
No entanto, os prazos para início das construções expiraram e nenhuma das obras foi reiniciada.
Sem resposta quanto ao andamento do projeto, em julho, o MPF instaurou um inquérito civil para apurar a denúncia de descumprimento do acordo, por parte do Estado.
No início de agosto, o MPF se reuniu novamente com representantes do Estado para averiguar como estavam as obras. Na ocasião, o Executivo apresentou um novo cronograma de atividades, com previsão de conclusão da primeira parte da obra só julho de 2017.
De acordo com o NAV, para iniciar a primeira fase da obra, uma associação sem fins lucrativos, denominada Associação Amigos do Hospital Central, formada por empresários da construção civil, ficou responsável pela execução do trabalho. Depois de concluída a etapa, o prédio será repassado, novamente, ao Estado.
Conforme o Núcleo, a primeira fase das obras do Cridac terá um investimento estimado em R$ 6,5 milhões. O recurso para o andamento da obra é oriundo de doações. Parte do valor já está garantido e vem de um acordo entre Ministério Público Estadual (MPE) e associação de agricultores, no valor de R$ 4,5 milhões.
Segundo o MPF, durante a vistoria feita em agosto, foi assegurado que ainda em setembro será feita a licitação para contratação de empresa que dará prosseguimento as fases da obra. O Executivo Estadual firmou o compromisso de fornecer ao MPF relatórios bimestrais sobre o andamento das obras.
Histórico
A obra do Hospital Central foi lançada em 1984. Porém, a construção foi paralisada após a conclusão de parte do projeto. No governo Jayme Campos , em 1992, o projeto foi retomado, mas parou logo após o início dos trabalhos.
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Carlos Nunes 07/09/2016
Pois é, o famoso hospital central - aquele hospital que era pra ficar pronto a mais de 20 anos (já até perdi a conta de quantos anos); passaram dezenas de Governadores, e nada. Não apareceu um deputado, nem TCE/MT, para dar uma cutucada no Governador das épocas, e dizer: pelo amor de DEUS, Governador, conclua o Hospital! Nada, ficaram cegos, surdos e MUDOS. Aí morreu muita gente até por falta de UTI...morreram crianças, idosos, e outros. Outro dia, aqui em Cuiabá mesmo, uma senhora humilde levou um tombo em casa, teve traumatismo craneano...precisava urgente de uma UTI, e não tinha vaga - como doença não espera vaga de UTI aparecer, MORREU. Fico pensando essa baita crise que atravessa o Brasil, aonde já vivem a época das vacas magras, da pindaíba financeira, atrasando até repasse de duodécimo aos poderes, pagamento de RGA, e a gente vê, de vez em quando, matérias: vão retomar a obra do VLT; vão emprestar 600 Milhões da Caixa para retomar essa obra fracassada do Silval. Vai ficar feio aparecer 600 milhões pró VLT, e faltar pra Saúde, pra Educação, pra Segurança, e para muitos setores muito mais essenciais. Não bastou a pegadinha do Silval, que aparecia quase todo dia na TV, e dizia: podem deixar que, com 1 Bilhão e 400 Milhões, termino o VLT antes da Copa começar. Enquanto isso para sobrar dinheiro pras obras da Copa, cortou 50% da verba da saúde para os 141 municípios, afinal de contas Saúde nunca é prioridade; prioridade era ter 4 jogos da Copa em Cuiabá...isso era uma super-prioridade.
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