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Justiça Terça-feira, 21 de Fevereiro de 2017, 11:12 - A | A

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Terça-feira, 21 de Fevereiro de 2017, 11h:12 - A | A

MENSALINHO DE R$ 70 MIL

Ao receber notas de R$ 10 e R$ 20 em propina Cesar Zílio debochava: "assaltou a igreja?"

JESSICA BACHEGA

A forma do pagamento de “mensalinho” repassado aos ex-secretários de administração de Silval Barbosa (PMDB) entre os anos de 2011 e 2014 já foi motivo de deboche para o delator Cesar Zilio que questionou o empresário Juliano Volpato se ele estaria “assaltando igrejas”, ironizando o fato de ter muitas notas menores, como de R$ 10 e R$ 20 no montante de propina paga à organização criminosa investigada pelo Ministério Público Estadual (MPE).

 

Marcos Lopes/HiperNotícias

SAD

 Delator e ex-secretário de administração Cesar Zílio

Durante os quatro anos de gestão Silval Barbosa o Posto Marmeleiro forneceu combustíveis para os veículos do Estado. No entanto a parceria entre o empresário Juliano Volpato e o ex-governador é mais antiga. Ela começou ainda em 2010 durante o período de campanha eleitoral no qual Silval foi eleito governador.

 

A parceria permaneceu durante os anos de mandato, no entanto a partir de agosto de 2011 o governo passou a atrasar os pagamentos e efetuar repasses parcelados, o que indignou o empresário que foi cobrar os pagamentos ao então secretário Cesar Zílio. 

 

Os pagamentos atrasados já somavam R$ 5 milhões quando o Zílio intimou o empresário a pagar mensalmente o valor de R$ 70 mil para que os pagamentos fossem regularizados e os futuros repasses garantidos.

 

Caminho do dinheiro

Segundo o relato do delator Juliano Volpato, proprietário do Posto Marmeleiro, durante os quatro anos o grupo pagou entre R$ 70 e R$ 80 mil aos secretários de administração quem passaram pela Pasta. 

 

“Consta, portanto, que César Zílio recebeu propina entre outubro de 2011 a dezembro de 2012, e Francisco Faiad teria recebido entre janeiro a dezembro de 2013, e Pedro Elias de janeiro a dezembro de 2014”, consta na decisão.

 

Segundo a decisão o grupo agia cobrando a propina em troca de fraudar as licitações para assegurar que as empresas “parceiras” do grupo vencessem o certame.

 

O empresário Volpato informou que ainda tentou negociar para que fosse diminuído o valor cobrado, mas Zilio foi inflexível e disse que “o empresário teria sim como fazer essa margem e que só tiraria dinheiro do próprio bolso se quisesse, pois deveria aprender a trabalhar”. Indagado para que dividisse o valor da primeira propina referente aos dois primeiros meses de contrato com o Estado, Zílio também afirmou ao empresário que “ali não era "Casas Bahia" e que toda a quantia deveria ser paga de uma só vez”. O primeiro pagamento foi de R$ 150.000,00 referente aos dois meses de propina atrasada.

 

Os valores eram entregues em diversos locais. Na casa de Zílio, no Jardim das Américas, no estacionamento da Assembleia Legislativa, no escritório político de Francisco Faid e no escritório do Posto Marmeleiro.

 

Os valore arrecadados pelos secretários eram repassados ao ex-assessor de Silval Barbosa, Silvio Cesar Correa.

 

O dinheiro seria emprestado para as despesas de campanha do próprio Silva e de aliados. Depois era dividido entro os membros do grupo.

 

Conforme a denúnica, foi apurado que de todo o valor desviado em favor do grupo chegou-se ao valor de R$ 8.182.500,00

 

 

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