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Justiça Terça-feira, 24 de Outubro de 2017, 10:12 - A | A

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Terça-feira, 24 de Outubro de 2017, 10h:12 - A | A

"EXTREMAMENTE GANANCIOSO"

Alan Malouf é condenado a 11 anos de reclusão por integrar organização criminosa na Seduc

FELIPE LEONEL

A juíza Selma Arruda, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, condenou o empresário Alan Ayoub Malouf a 11 anos e um mês de reclusão, por integrar a organização criminosa que fraudava licitações na Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Para a magistrada, o empresário era um dos líderes do esquema, no qual também cobrava vantagens para as empresas que pertencia ao “cartel”. 

  

Alan Cosme/HiperNoticias

alan maluf/remora

 Alan Malouf

Além de Malouf, Arruda condenou Edézio Ferreira Da Silva, “testa de ferro” do empresário Giovani Guizardi, dono da construtora Dínamo, a três anos e seis meses de reclusão por integrar a organização. A decisão foi proferida na última sexta-feira (20) e publicada nesta segunda-feira (24) no site do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Os crimes teriam ocorrido no ano de 2015 e 2016. Os dois poderão cumprir suas penas em regime aberto.

 

Selma Arruda ressaltou ainda que o empresário Alan Malouf agiu premeditadamente com o objetivo de locupletar-se da Administração Pública e praticou os crimes por ganância, pois o réu sempre levou vida “abastada” e não precisaria de tal prática para sobreviver. Selma afirmou também que Malouf “relativiza seus escrúpulos” e praticou os crimes com “dolo direto e intenso”, com extrema ganância.

 

“Foi um dos líderes do esquema criminoso e demonstrou sagacidade, ao permanecer oculto e obscuro inclusive em face de outros membros da organização criminosa”, descreveu Selma. “A nocividade da ação do réu foi além dos fatos por ele praticados, já que escolheu como alvo a Secretaria de Educação, uma das mais importantes áreas de funcionamento estatal. O prejuízo causado ao erário foi milionário e até agora o Estado não foi ressarcido”, completou.

 

O esquema foi descoberto pela Operação Rêmora, no ano de 2016 e resultou na prisão de servidores da Seduc, empresários e do então secretário de Educação, Permínio Pinto. Alguns funcionários da Seduc recebiam informações privilegiadas sobre as licitações e organizavam reuniões com empreiteiros para fraudar a livre concorrência. No esquema participavam 23 empresas, onde os empresários definiam previamente qual empresa deveria ganhar, o valor do contrato e da propina. 

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