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Justiça Segunda-feira, 20 de Fevereiro de 2017, 17:45 - A | A

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Segunda-feira, 20 de Fevereiro de 2017, 17h:45 - A | A

POR ENQUANTO SÓ COLABORADOR

Advogado confirma que Pedro Nadaf estuda ser o novo delator da Sodoma

JESSICA BACHEGA

Apesar dos fortes rumores de que teria celebrado termo de delação premiada junto ao Ministério Público Estadual (MPE), o ex-secretário de Estado Pedro Nadaf figura como colaborador da Justiça sem nenhum termo firmado. No entanto ele não descarta a possibilidade de, futuramente, realizar o acordo, como confirmou seu advogado Willian Khalil. 

 

Alan Cosme/HiperNoticias

pedro nadaf

O réu Pedro Nadaf acompanhado de seu advogado, Willian Khalil, duarante audiência

Na decisão referente a Operação Sodoma 5, a juíza Selma Arruda, da Sétima Vara Criminal, fala sobre Nadaf como colaborador o que reforçou as especulações quanto a sua delação. 

 

“A juíza quis dizer que ele está colaborando com a justiça a elucidar os fatos. Mas ele não assinou nenhum termo ainda. Existe a possibilidade e ela está sendo estudada, mas ainda nãos e concretizou”, esclarece o jurista Willian Khalil.

 

Na decisão que culminou na prisão do advogado Francisco Faiad, ex-secretário de Estado e em mais uma prisão preventiva do ex-secretário de Fazenda, Marcel de Cursi, do ex-secretário adjunto de administração Coronel José de Jesus Nunes Cordeiro e do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), a magistrada narra ameaças denunciadas por Nadaf para que não delatasse o esquema.

 

“As ameaças foram, inclusive, relatadas em juízo a esta magistrada pelo colaborador Pedro Nadaf, que afirmou categoricamente ter sido alvo de Silvio Corrêa, obviamente, agindo a mando do chefe e líder da organização criminosa”, narra a juíza.

 

Em um de seus depoimentos referentes a Operação Sodoma, Nadaf confessou seus crimes e narrou que em um dos dias em que estava preso no Centro de Custódia da Capital (CCC), o ex-assessor de Silval Barbosa o procurou após as delações dos ex-secretários Pedro Elias e Cezar Zílio e afirmou “que esses ai não vão durar um ano”. 

 

A visita visou intimidar Nadaf, como ele mesmo relatou, para que não revelasse o esquema. Na época ele estava em fase de negociação do termo de delação junto ao MPE.

 

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