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Justiça Terça-feira, 25 de Abril de 2017, 14:30 - A | A

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Terça-feira, 25 de Abril de 2017, 14h:30 - A | A

SODOMA

Testemunha diz que Nadaf era contratado para dar palestras mas não comparecia

JESSICA BACHEGA

Nesta terça-feira (25) a juíza Selma Arruda, titular da Sétima Vara Criminal, ouve testemunhas arroladas pela defesa do réu empresário Alan Malouf. Ele  é acusado de receber dinheiro da organização criminosa e utilizar sua empresa, Buffet Leila Malouf, para tentar despistar a origem ilícita do dinheiro. Alan é acusado por praticar crimes de receptação qualificada e lavagem de dinheiro na Sodoma 4.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

selma arruda

 Magistrada ouve nesta terça-feira testemunhas arroladas pela defesa de Alan Malouf

Estão marcadas para serem ouvidos  Silbene Mello Moreira, Aline Herane Ziolkowski, Beatriz D’ambros e Regiane Berchiela. 

 

A primeira a ser oouvida foi a empresária Silbene Mello Moreira. Ela é funcionária da empresa Interativa Eventos e sua empresa faz parte de um grupo de outras do mesmo ramo que anualmente realizam eventos de reciclagem e em 2015 o ex-secretário Pedro Nada foi um dos  nomes confirmados para ministrar palestra sobre o mercado,  mas não foi efetivado.

 

À magistrada ela afirmou que presta serviço para o Buffet Leila Malouf e confirmou que cada membro do grupo de empresários pagava mensalidades para custear os gastos com eventos realizados pelo grupo. Os valores variavam entre R$ 499 e R$ 599.

 

A segunda depoente da tarde Beatriz D'Ambros. Ela é diretora do Buffet Leila Malouf e contou à magistrada Selma Arruda que trabalha diretamente com o empresário Alan Malouf na coordenação do projeto Inesquecível. Esse projeto consiste em promover workshops oferecidos aos empresários para que seus eventos sejam primorosos.  Neste evento que Pedro Nadaf teve seu nome cogitado para palestrar em 2015, o empresário Alan falou pessoalmente com Nadaf para contrata-lo.

 

 

Na época foram emitidas duas notas fiscais pelo trabalho de Nadaf, que falaria sobre mercado e economia, mas não compareceu ao evento. O valor cobrado para o evento não foi lembrado pela funcionária do buffet. 

 

Em seguida a defesa de Silval Barbosa questiona a testemunha se ele ela sabe do relacionamento de Silval Silva e Nadaf. Ela relata que só via os dois juntos em eventos sociais.

 

A testemunha contou também que organizou a parte operacional do evento de posse do ex-governador Silval Barbosa, realizada no Buffet.  Ela relata que não sabe quem negociou o contrato para a festa e nem sobre os pagamentos,  pois não é de seu setor. Para a magistrada ela ainda conta que também trabalhou nas festas de casamento dos filhos de Silval.

 

No decorrer do depoimento, a promotora Ana Bardusco afirma que foram emitidas duas notas fiscais no valor de R$7 mil e R$ 8 mil para a palestra que Nadaf daria.  A testemunha disse que ele faria mais de uma palestra e que Alan Malouf que informou a ela sobre os valores. "As notas foram emitidas, mas não foram pagas porque ele  não apareceu para o evento", relatou Beatriz. 

 

A terceira testemunha a ser ouvida é Aline Herane Ziolkowski, que trabalha há quadro anos na factoring do empresário Valdir Piran. Ele é investigado por supostamente ter recebido dinheiro de propina do esquema liderado por Silval. A testemunha foi arrolada pela defesa de Piran e relatou que não tem o que reclamar do chefe. Ingadaga pela promotora Ana Bardusco se alguem vez Piran demonstrou comportamento agressivo com os colaboradores de sua empresa, ela nega. "Nunca vi ele agir de forma violenta com ninguém", afirma. 

 

A testemunha conta também que viu algumas vezes o ex-secretário Nadaf na empresa conversando com o setor financeiro.

Também estava marcada a oitiva de Regiane Berchiela para esta terça-feira (25), mas a defesa desisitu da testemunha.    

 

Sodoma 4 

 

Desta vez, o alvo foi a compra irregular de um imóvel no Jardim Liberdade, em Cuiabá, no qual o Estado pagou R$ 31.715 milhões pela desapropriação.  No entanto, R$ 15,8 milhões foram revertidos em benefício do grupo.

 

Na investigação, além dos secretários do governo e o próprio governador, foram denunciados os empresários Valdir Piran acusado de receber R$ 10 milhões dos valores desviados.

 

 

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