A ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Laurita Vaz, negou pedido de liberdade ao ex-servidor da Secretaria de Educação (Seduc), Fabio Frigeri, acusado de integrar um suposto esquema de fraudes na Secretaria de Educação, investigado pela Operação Rêmora.
A decisão é desta segunda (16) e ainda não teve a íntegra divulgada.
A denúncia aponta crimes de constituição de organização criminosa, formação de cartel, corrupção passiva e fraude a licitação. Frigeri é apontado como braço-direito de Permínio Pinto, ex-secretário de Educação.
O ex-servidor foi preso pela primeira vez em maio de 2016 e teve a prisão revertida em medidas cautelares. Mas voltou a ser preso no dia 19 de junho deste ano após descumprir proibição de manter contato com os demais acusados no esquema. Ele enviou mensagens de textos para o celular de Rúbia Moraes, esposa de Permínio.
“Bom dia. Tudo bem? Avisa seu marido que vou procurá-lo, ele sabe exatamente porque!”, diz mensagem enviada à Rúbia. Segundo a esposa do ex-secretário, Frigeri teria ido até o local de trabalho de sua mãe perguntando por Permínio.
Bloqueado do celular de Rúbia, o ex-servidor ainda teria enviado mensagens do celular de sua esposa.
“Bom dia. Me bloquear no WhatsApp, bem previsível, mas não vai resolver nada, a menos que pretendam sair do país eu sei onde encontrar cada um de vocês, mande um forte abraço para ‘meu irmão’, tenha uma excelente semana! Fabio”, diz a mensagem.
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