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Justiça Terça-feira, 25 de Abril de 2017, 15:15 - A | A

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Terça-feira, 25 de Abril de 2017, 15h:15 - A | A

CONFRONTO

“Ninguém nesse Estado vai contaminar minha atuação na presidência do TCE”

RAYANE ALVES

“Ninguém nesse estado vai contaminar minha atuação na presidência do Tribunal de Contas do Estado”. Essa foi à afirmação do conselheiro Antônio Joaquim ao rebater as duras críticas divulgadas pelo governador Pedro Taques (PSDB) na noite de segunda-feia (24).

 

O embate entre chefe da Corte de Contas e o chefe do Executivo acontece após o órgão fiscalizador entrar na Justiça contra a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) para obter os dados fiscais das empresas que exportam de Mato Grosso.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

antonio joaquimConselheiro desafia autoridades sobre sua atuação no TCE

As informações foram solicitadas para que a equipe técnica do TCE realize auditoria no controle de exportação, porém o fornecimento das informações foi negado e em resposta o pedido do órgão, o governo afirmou que a atitude do conselheiro expõe o rebaixamento da instituição que já foi investigada por causa de venda de vagas para ex-conselheiros do órgão.

 

“Eu desafio qualquer sujeito do estado, autoridade de todas as áreas que possa contaminar a minha lealdade dentro do tribunal. Não há possibilidade”, desabafou.

  

Durante a coletiva de imprensa desta terça-feira (25), o conselheiro contou que nesta terça-feira estava protocolando na Justiça o direito de garantir a realização de autoria no controle de exportação, visto que a Sefaz se posicionou negativa em fornecer os dados requisitados pela equipe de auditores públicos sendo que estes são imprescindíveis para a realização de fiscalização de interesse público.

 

“O TCE nunca fiscalizou mesmo a arrecadação. Porém, esse é o novo modelo modernizado aprovado pelos auditores e membros do Tribunal para o aperfeiçoamento dos trabalhos. Então que fique claro que essa decisão não é minha e sim havia sido formulada muito antes pelos auditores técnicos e aprovado por todos os conselheiros substitutos e procuradores. Isso nada mais é do que um avanço” detalhou.

 

Conforme Antônio Joaquim, desde de novembro do ano passado, em tratativas com dois ex-secretários, Paulo Brustolin e Seneri Paludo e com o atual titular da secretaria, Gustavo Oliveira, o órgão busca, sem sucesso, ter acesso a dados como: relatório de montante exportado por empresa no período de 2013 ao primeiro semestre de 2016, indicando o segmento econômico ao qual pertence, relatórios gerenciais, estudos produzidos pela Sefaz a controle e fiscalização, entre outros.

 

“Não entendo o porque da resistência sendo que em todas as conversas foram seguidas de forma positiva. Eu atuei na verdade como o bombeiro desse caso há oito meses, mas a minha equipe técnica tem me cobrado e eu como presidente não posso omitir. Se não é prevacarização da minha parte”.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

antonio joaquim TCE adere novo modelo de fiscalização sobre receitas

Para facilitar o acesso às informações para auditoria de receitas públicas, foi debatido entre a presidência do TCE-MT e a Sefaz, inclusive um termo de cooperação de transferência e resguardo do sigilo fiscal, no qual se previa que os relatórios de auditoria não poderiam identificar o nome das empresas cujos procedimentos fossem objeto de amostra da investigação.

  

“O TCE não está a caça de empresas, mas de impostos que elas deixam de arrecadar. E, nosso papel é fiscalizar os indícios de fragilidade. Porém, do jeito que está não conseguimos cumprir nosso dever. E, para finalizar vamos recorrer a Justiça porque o órgão tem total liberdade”, finalizou. 

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