Para o juiz Paulo Sodré, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a maior aliado na fiscalização do abuso de poder econômico nas eleições é a participação da população.
“Imaginemos uma grande empresa que tenha dois mil empregados em Mato Grosso. Ela pode muito bem, usando o poder econômico, dissimulada, fazer com que os seus empregados votem em determinado candidato”, disse em entrevista à Rádio Capital FM 101.9.
“Claro que isso deixa rastros. Se o tribunal pegar, certamente esse candidato será processado. Eu estou só dando exemplo que para malandragem e crime da minoria, quero crer, não tem limite. A legislação é feita para ser obedecida pelos honestos e a sociedade é nosso maior parceiro”, complementou.
O juiz também citou a responsabilidade da população na divulgação das notícias falsas, as chamadas fake news. Sodré considerou que fiscalizar esta prática será uma das maiores dificuldades da Justiça Eleitoral.
“Se você recebe uma mensagem falsa no WhatsApp e nada faz com ela, perfeito. Agora, se você passa para frente você se responsabiliza por isso. Você é responsável por tudo o que você divulga. Não adianta alegar inocência”, disse.
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