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Justiça Terça-feira, 24 de Abril de 2018, 17:08 - A | A

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Terça-feira, 24 de Abril de 2018, 17h:08 - A | A

AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO

Alana: "Mercenários mataram mais de 11 em VG"

JESSICA BACHEGA

A primeira testemunha de acusação arrolada pelo Ministério Público Estadual a depor no processo referente à Operação Mercenários foi a delegada Alana Cardoso. Ela afirma que o grupo é acusado por 11 homicídios em Várzea Grande. Começaram nesta terça-feira (24), no Fórum de Várzea Grande, as audiências de instrução sobre os crimes cometidos por um grupo de extermínio montado por policiais, vigilantes e empresários da cidade industrial. As prisões aconteceram entre maio de 2016 e março de 2017. Além dessas pessoas citadas na ação, um homem identificado como Ceará era o responsável, na maioria dos casos, para puxar o gatilho. Além das denúncias já feitas, ainda tramitam oito inquéritos de mortes atribuídas ao grupo e outros 15 que podem ser de autoria da organização, pois têm o mesmo modo de ação.

Alan Cosme/HiperNoticias

Delegada Alana Cardoso

Delegada Alana Cardoso foi a primeira a depor no caso dos Mercenários

 

 

A policial também pontuou que após a prisão dos acusados o número de homicídios na cidade caiu em 76% no primeiro mês. 

 

Alana Cardoso foi a primeira testemunha a ser ouvida pelo juiz da Primeira Vara Criminal de Várzea Grande,  Otávio Vinicius Affi Peixoto, na tarde desta terça- feira (24). A operação ganhou grande notoriedade porque os trabalhos comprovaram que todos os crimes foram cometidos por um verdadeiro "grupo de extermínio", que recebia dinheiro para matar as vítimas. 

 

No depoimento, ela descreveu o perfil de cada um dos seis membros da quadrilha e contou que no dia dos crimes a comunicação entre os acusados era intensificada.  “Sempre que havia esse aumento de comunicação um crime era cometido”, disse a delegada. 

 

Reprodução

operação mercenários

Operação Mercenários tirou de circulação policiais corruptos envolvidos com homicídios

A testemunha ainda disse que o perfil dos alvos do grupo era de usuários de drogas que cometiam crimes no comércio local.  Alana narra que alguns em casos o grupo recebia valores para cometer os crimes e em outros não havia remuneração. “Grande parte das testemunhas do grupo tinha vasta ficha criminal.  Qual o objetivo disso? Fazer justiça com as próprias mãos?”, comenta a testemunha.

 

A delegada conta que o grupo tinha grande preocupação em escolher suas vítimas e “gastavam muito tempo nisso”, afirma.

 

Outro depoente

 

O delegado Rodrigo Azem foi convocado pelo MPE para depor e informou que a ação teve início após um pedido da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), que informou sobre as mortes em Várzea Grande. Azem era um dos delegados responsáveis pela primeira fase da operação e repetiu o que a delegada Alana já tinha mencionado sobre o grupo.

 

O policial disse que o principal alvo da organização eram pessoas com antecedentes criminais, mas que havia registro de recebimento de dinheiro pelo trabalho.

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Um homem comum 24/04/2018

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