Os desembargadores do Pleno do Tribunal de Justiça (TJMT), votaram contra o recurso impetrado pela defesa do deputado Mauro Savi. Com a negativa, o parlamentar segue preso no Centro de Custódia da Capital (CCC).
O pedido havia começado a ser analisado na última sessão do Pleno, no dia 28 de maio, mas devido ao pedido de vista foi adiado para essa quinta-feira (14).
A Assembleia Legislativa (ALMT) tentou a soltura do parlamentar, porém o desembargador relator do caso, José Zuquim, negou o pedido no dia 7 deste mês. A Casa de Leis também recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para tentar a liberdade de Savi, mas o pedido ainda não foi analisado.
O deputado Mauro Savi (DEM) foi preso durante a Operação Bônus, deflagrada no dia 9 de maio, na qual é acusado de integrar organização criminosa que promovia desvios do Departamento Estadual de Trânsito (Detran).
Savi é acusado de receber R$ 750 mil em propina da empresa EIG Mercados para patrocinar sua campanha eleitoral de 2014. Valor que também teria sido recebido pelo ex-governador Silval Barbosa (sem partido).
Segundo o Ministério Público Estadual (MPE), a atuação de Savi é marcada pela “dissimulação”, utilizando de seu cargo político e influência relacionada ao mandato para dar “roupagem” de licitude para atos considerados ilícitos pelo Grupo Especial de Atuação Contra o Crime Organizado (Gaeco).
"Ele atua simulando negócios jurídicos legítimos que de fato não existem, para dar legalidade a atividades criminosas relacionadas ao recebimento de vantagens indevidas pagas a ele em razão do cargo", diz a denúncia do MPE.
Savi nega qualquer envolvimento com os fatos investigados.
O órgão foi contra a soltura do deputado e argumentou que o recolhimento é necessário para que cesse os delitos criminosos promovidos pela quadrilha.
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