Depois de anunciada a abertura de investigação por parte da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), o vereador Felipe Wellaton (PV) escreveu um artigo no qual se defende das acusações de que estaria cobrando a devolução de verba indenizatória por parte dos suplentes que assumiram a sua vaga em regime de rodízio e também do uso do recurso para pagar despesas pessoais. Para o vereador, a denúncia seria uma tentativa de enfraquecer sua atuação enquanto fiscal do Executivo Municipal.
Alan Cosme/HiperNoticias
Vereador Felipe Wellaton
"Eu já sabia que fazer oposição é difícil neste país. O que eu não sabia é que fazer oposição geraria desonestidade contra àqueles que defendem o interesse público. Com relação às acusações que contra mim fazem, estou sereno. Vou provar na justiça a minha honestidade. Nada tenho que desabone a minha conduta", disse em artigo escrito nesta quarta-feira (13).
A denúncia contra o vereador foi feita pelo seu ex-chefe de gabinete, Jadson Nazário Freitas, ao Ministério Público Estadual. Sob a responsabilidade promotor da Defesa da Administração Pública e Ordem Tributária, Sérgio Silva Costa, o caso foi encaminhado para a Defaz para que a investigação devida seja realizada. Freitas ainda afirma em sua denúncias que os servidores lotados no gabinete de Wellaton seriam obrigados a repassar parte dos seus salários ao vereador.
"É preciso registrar que as redes sociais mostram claramente que a denúncia do meu ex chefe de gabinete é, primeiro, por ele estar magoado por ter sido demitido do meu gabinete. E segundo porque a máquina da Prefeitura quer de maneira desesperada frear a minha fiscalização do Executivo. A verdade vai vir à tona! Vamos empreender todo o esforço jurídico para que a verdade não fique sepultada. Nada tenho feito na Casa de Leis se não defender a lisura e a ética", escreveu Wellaton.
O parlamentar ainda mandou um recado aos seus eleitores dizendo que não vai recuar na fiscalização do poder Executivo. "Não vão me esmorecer".
Não há prazo para a conclusão da investigação por parte da Defaz e a apuração ocorre de forma sigilosa.