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Quarta-feira, 23 de Maio de 2018, 15h:02

Membros de facção ocupavam casas da Caixa, diz Polícia Federal

LUIS VINICIUS

O delegado Marcellus de Araújo, da Polícia Federal em Mato Grosso, afirmou na manhã desta quarta-feira (23), que pessoas ligadas a organizações criminosas estavam entre os invasores do Residencial Nico Baracat, localizado próximo ao bairro Osmar Cabral, em Cuiabá. Além disso, o agente disse que algumas unidades do conjunto de casas serviam como boca de fumo.

 

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Na manhã desta quarta-feira, a Polícia Federal realizou uma operação para auxiliar oficiais de Justiça no cumprimento de mandado de reintegração de posse. A determinação judicial visa reintegrar 465 casas invadidas no residencial que pertence à Caixa Econômica Federal.

 

Ao todo, cerca de 65 policiais federais e 140 policiais militares participam da ação que também conta com o apoio do Corpo de Bombeiros Militar e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O mandado de reintegração foi expedido pela Justiça Federal.

 

“A polícia quando ela vai verificar uma área ela faz todo um planejamento. Nesse planejamento constatamos que há pessoas aqui no residencial cujas casas aparentavam sinais indicativos de que eles eram envolvidos com a prática de tráfico de drogas e algum crime, pelos escritos ligados a facções criminosas que havia nas residencias”, disse o delegado aos jornalistas.

 

Conforme o delegado, a ocupação começou a cerca de um mês e que o trabalho foi realizado em conjunto com a Polícia Militar.

 

“Essa área foi indevidamente invadida há cerca de um mês e nesse período a Caixa Econômica Federal (CEF) entrou com as medidas judiciais cabíveis e o juiz determinou a reintegração de posse. Foi mantido contato com a Polícia Militar que nos ajudou na operação. Ao todo, reintegramos as 465 casas que foram invadidas no Residencial Nico Barakat”, explicou Araújo.

 

Diante deste planejamento, os policiais iniciaram a reintegração de posse pela rua em que foram identificadas as casas suspeitas. Nos trabalhos foi identificado uma pessoa com mandado de prisão em aberto.

 

“Nós realizamos um planejamento e iniciamos a reintegração por essa rua. E foi nessa rua que localizamos um cidadão com mandado de prisão em aberto, que foi contido e será deslocado à Central de Flagrantes para serem tomadas as medidas cabíveis”, concluiu o delegado.