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Terça-feira, 23 de Janeiro de 2018, 14h:59

Novo Cridac tem investimento de R$ 11 milhões e será entregue no mês de maio

JESSICA BACHEGA

A construção do novo prédio do Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Corrêa (Cridac) deve ser entregue até o mês de maio deste ano. O prédio estava com a obra abandonada há 30 anos e foi retomada após estabelecimento de Termo de Ajustamento de Conduta entre governo do Estado, Ministério Público Estadual (MPE) e Associação Amigos do Cridac. 

 

Alan Cosme/HiperNoticias

julio baz

 Júlio Braz, presidente da Associação responsável pela obra

De acordo com o presidente da Associação, Julio Braz, há dois anos vem sendo feito o levantamento das condições da obra documentação necessária para a retomada da obra. Devido a deterioração, por conta do tempo em que a obra está inacabada, muita coisa não pôde ser aproveitada.  Um novo projeto para a unidade hospitalar precisou ser feito, pois os originais se perderam.

 

“Tivemos a preocupação em aproveitar o investimento que já tinha sido feito. Analisamos a estrutura e tudo o que já foi feito para poder garantir um melhor uso do dinheiro público”, conta Braz.

 

O presidente relata que houve muita perda na obra. "Há lugares em que foi colocado piso três vezes. Um piso sobre o outro, sem necessidade”.

 

A princípio, serão utilizados aproximadamente R$ 11 milhões para a conclusão do hospital que já está em fase de acabamento. O recurso foi recebido do MPE oriundo de multas e bloqueios em operações realizadas no Estado. As empresas que compões a Associação também investiu na obra da unidade.

 

Lançada como a Cidade da Saúde, nesse momento o local contempla apenas o Cridac, posteriormente podem ser feitas as demais obras do complexo para atendimento a pacientes em recuperação.

 

“Essa modelagem que foi feita aqui pode resolver muitos problemas e um modelo a ser seguido por todo o país. Por meio do TAC conseguimos o recurso que foi direcionado a Associação montada justamente para concluir essa obra. Também captação recursos de ações desenvolvidas pelo Ministério Público em parceria com o governo”, esclareceu o procurador Geral de Justiça, Mauro Curvo.

 

O procurador ainda explica que a condução da obra por uma associação oferece mais agilidade, pois o poder público esbarra na burocracia para compras e contratações. “O que o povo precisa é de agilidade”, frisa Curvo.