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Quarta-feira, 10 de Janeiro de 2018, 17h:20

Juíza afirma que 18 mandados de prisão contra Arcanjo estão suspensos e não impedem soltura

JESSICA BACHEGA

Os 18 mandados de prisão expedidos pela juíza Selma Arruda, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, contra o ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro estão suspensos e não serão cumpridos nesse momento. Diante disso, há apenas uma determinação de prisão expedida pela Justiça Federal ainda pendente contra o preso.

 

Assessoria / TJMT

arcanjo condenado - julgamento

 

Segundo confirmou a assessoria da juíza ao Hipernotícias, os mandados fazem parte de tramitação processual referente a Operação Arca de Noé, que culminou na prisão de Arcanjo, em 2003, no Uruguai. 

 

O réu foi preso no exterior na primeira fase da Operação e os mandados de prisão referentes a fases posteriores da investigação necessitam de autorização do Uruguai e pedido de extensão de extradição para que Arcanjo seja julgado em Mato Grosso.

 

Diante da suspensão dos pedidos, como explica a juíza, cabe ao juiz da Vara de Execuções Penais, Geraldo Fidélis, decidir sobre a soltura do reeducando.

 

Fidelis solicitou no dia oito de janeiro as manifestações dos juízes autores dos mandados de prisão. Com o parecer da magistrada , falta a determinação do juiz Jefferson Schneider, da Quinta Vara Federal, sobre o mandado pendente contra o preso.

 

João Arcanjo está preso na Penitenciária Central do Estado (PCE) em cela isolada desde setembro do ano passado, quando veio transferido da unidade federal de Mossoró (RN). Ele tem condenação de 82 anos em regime fechado pelos crimes de lavagem de dinheiro, homicídio e crimes contra o sistema financeiro nacional.

 

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