Quarta-feira, 24 de Abril de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,16
euro R$ 5,52
libra R$ 5,52

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,16
euro R$ 5,52
libra R$ 5,52

Polícia Terça-feira, 14 de Novembro de 2017, 17:55 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Terça-feira, 14 de Novembro de 2017, 17h:55 - A | A

PROVAS PODERIAM SER SUBTRAÍDAS

Politec constata violação em envelopes de concurso para delegado da PJC

FELIPE LEONEL

O laudo elaborado pela Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) constatou que os envelopes plásticos com as provas do concurso para delegado substituto da Polícia Civil, realizado pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), foram “rompidos parcialmente”. O documento ainda revelou que a abertura daria para “subtrair” provas do exame, realizado no dia oito deste mês. Ao todo, mais de 13 mil pessoas se inscreveram para a prova que ofertava salário inicial de R$ 19 mil.  

 

concurso delegado laudo

 

O laudo foi revelado pelo jornalista Claudio Moraes, do site FolhaMax, que teve acesso ao documento de 28 páginas, assinado pelo perito criminal Flávio Yuudi Kubota. 

 

O documento foi encaminhado para o delegado do Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Diogo Santana, responsável pelas investigações. “No envelope periciado, os dois elementos da fita encontravam-se ativados, ou seja, a fita foi rompida parcialmente no sentido longitudinal, rompimento de aproximadamente 107 mm”, relatou o perito.

 

A Politec analisou 10 envelopes de segurança intactos, idênticos aos utilizados no concurso, sendo cinco do tipo transparente (interno) e cinco do tipo opaco (externo). O perito, então, confrontou os envelopes intactos com os que teriam sido violados. Segundo o documento, houve a utilização de um equipamento ótico com lentes especiais para fazer a perícia.

 

O envelope transparente foi alterado, mas os fraudadores tentaram colar as duas fitas adesivas permanentes. Porém, as fitas foram coladas em desalinho e amassadas quando comparadas as demais partes das fitas adesivas do mesmo envelope. A abertura feita pelos fraudadores era de 100 mm, ou 10 centímetros.

 

“Observou-se, ainda, vestígios de cola fora da região de aderência, ou seja, houve um reposicionamento das fitas após a adesão inicial", indicou o documento.

 

Ao final, o perito ainda simulou a retirada de cadernos de provas com os tamanhos de aberturas detectados nos envelopes. “Simulou-se, ainda, a retirada e colocação de um caderno de provas fictício dos envelopes de segurança lacrados e com a etiqueta de segurança aderida, com as mesmas medidas e quantidade de folhas dobradas ao meio, e 60 cadernos de provas”, finalizou. 

Clique aqui  e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Álbum de fotos

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros