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Segunda-feira, 13 de Novembro de 2017, 14h:25

"Deveria ter sido nomeado como autoridade monetária", diz Luiz Soares

BLOG DO MAURO

Depois que a Assembleia Legislativa aprovou a convocação do secretário estadual de Saúde, Luiz Soares, para prestar esclarecimentos sobre o atraso nos repasses a municípios, hospitais filantrópicos e regionais, o gestor da pasta afirmou que será uma alegria “voltar ao parlamento como convocado”, embora acredite que a convocação deveria ter sido feita ao Secretário Estadual de Fazenda.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

luiz soares/cabeção

 Luiz Soares, secretário de Saúde de MT

“Não tenho problema algum com isso. Fui três vezes deputado, senador, relator da constituição, sou convictamente, ideologicamente parlamentarista. Vou tranquilo, sobretudo porque acho que fui nomeado equivocadamente pelo governador como autoridade sanitária quando deveria ter sido nomeado como autoridade monetária, com máquina de imprimir dinheiro”, disparou Soares.

 

Na última semana, a Assembleia Legislativa enrijeceu as cobranças ao Governo do Estado com relação ao caos na saúde pública. Os discursos foram feitos tanto por parlamentares da base aliada como por integrantes da oposição depois que o hospital de Pontes e Lacerda interrompeu os atendimentos, assim como a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de Rondonópolis deixou de receber pacientes. A justificativa para a paralisação na prestação de serviço médico seria a falta de repasse por parte do Executivo.

 

Luiz Soares afirma que aguarda ser notificado para que possa marcar a data e assim prestar as informações necessárias ao Parlamento. Depois da notificação, o secretário tem 15 dias, prorrogáveis por mais 15, para comparecer ao Legislativo.

 
O líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Dilmar Dal’Bosco (DEM) chegou a dizer que caso Soares se recusasse a comparecer no Legislativo, “medidas drásticas” teriam que ser tomadas.

 

Além dos parlamentares, prefeitos também passaram a cobrar duramente o repasse de verbas atrasadas. Na última sexta-feira (10), em reunião realizada em Cuiabá, resolveram dar mais 30 dias ao Governo para regularizar a situação.

 

A fim de acalmar os ânimos e solucionar parcialmente o problema da saúde, o então governador em exercício, Carlos Fávaro (PSD) liberou emergencialmente R$ 50 milhões para o setor.