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Sexta-feira, 10 de Novembro de 2017, 09h:16

Novo presidente tucano diz que reeleição de Pedro Taques é prioridade do partido

PABLO RODRIGO

Prestes a assumir a presidência estadual do PSDB em Mato Grosso, o ex-vereador Paulo Borges disse que tentará retomar a "unidade partidária" dentro do ninho tucano, após o desentendimento entre mebros do partido, que chegaram a cogitar a saída do governador Pedro Taques. Um dos principais pedidos de Borges é que Taques se reaproxime mais do partido para que a sigla possa trabalhar em unidade e harmonia. Outra confirmação do futuro presidente é a prioridade em reeleger o governador no Palácio Paiaguás. 

 

Mayke Toscano/Hipernoticias

Paulo Borges Junior

Ex-vereador Paulo Borges irá assumir presidência do PSDB nesta sexta

“Precisamos mediar esse conflito. Mas também o governador precisa se reaproximar mais do PSDB. Essa é a principal reclamação dos nossos vereadores, prefeitos e lideranças. O que tem faltado é esse diálogo, o PSDB também quer ajudar o governo a enfrentar os problemas vem enfrentando, assim como criticar medidas que forem prejudicial para a população. É preciso estar mais aberto ao diálogo. E vale lembrar que o PSDB continuará dando o total apoio para o projeto de reeleição do governador. É a nossa prioridade. ”, cobrou Paulo Borges. 

 

Segundo Borges, um possível conflito entre as duas maiores lideranças da legenda, Taques e Nilson Leitão, poderá trazer prejuízos futuro ao partido.

 

“A minha primeira tarefa será tentar retomar a unidade do partido no Estado. O governador Pedro Taques e o deputado Nilson Leitão são as duas maiores lideranças que o PSDB tem em Mato Grosso. Porque uma possível saída do governador do partido irá trazer consequências desastrosas, tanto para o PSDB como também para o projeto político”, disse Borges. 

 

Sobre a polêmica da pré-candidatura de Nilson Leitão ao Senado Federal, o tucano classificou como legítima e que tal pretensão não prejudicaria o projeto de reeleição do governador Pedro Taques. 

 

“A maioria do partido acredita que a candidatura do Nilson ao Senado é legítima por conta do tamanho do partido. E por isso decidimos ele pode sim tentar viabilizar essa candidatura sem prejudicar o projeto do governador de reeleição. O que o partido não quer é ficar esperando uma chapa e lá na frente alguém desistir e termos de decidir de última hora um substituto”, explicou. 

 

“O Jayme em 2014 desistiu da campanha por problemas pessoais e tivemos que colocar um outro nome que não tinha planejado nada”, completou, lembrando da candidatura de Rogério Salles, que foi escolhido de última hora para o pleito. 

 

Apesar da rota de colisão entre Taques e parte da direção estadual, Paulo Borges defende que o principal projeto dos tucanos no Estado é a reeleição de Taques ao Paiaguás. 

 

“Mesmo com essas dificuldades que o governo tem, que vem passando, acreditamos que ele continua sendo o melhor nome para o nosso Estado. E o PSDB continuará dando o total apoio para esse projeto de reeleição. É a nossa prioridade. Vamos mostrar que o PSDB dá total apoio ao governador. O partido trabalha para ele e é bastante leal. Os deputados o defendem na Assembleia, o Nilson coloca a cara a tapa, os prefeitos sofrem, mas defendem o Governo”, defendeu. 

 

Além de Paulo Borges que irá presidir a sigla pelos próximos dois anos, o ex-governador Rogério Salles foi escolhido para ser o 1º vice-presidente, seguido de Paola Reis (2ª vice) e Nilson Leitão (3º vice). 

 

Ussiel Tavares continua como secretário-geral e o vereador Renivaldo Nascimento será o tesoureiro da sigla. 

 

A convenção estadual desta sexta-feira (10) irá eleger ao todo cerca de 100 dirigentes que irão compor o Diretório Estadual, a Comissão Executiva Estadual e o Conselho Fiscal estadual.