O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), disse que não teme a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigá-lo e afirmou que a base de vereadores governistas é independente para atuar na Câmara Municipal. Ao mesmo tempo, o gestor revelou preocupação com a governabilidade do município.
Nesta quarta-feira (8), o requerimento para a criação da CPI recebeu três assinaturas, somando o apoio de 11 parlamentares, mais do que o exigido pelo regimento interno. A expectativa é de que a investigação seja iniciada nos próximos dias.
“É um Poder independente e eu respeito a Câmara Municipal. Só espero que isso não afete a governabilidade, porque Cuiabá está acima de tudo. A cidade hoje tem obras e ações por todos os cantos”, disse o peemedebista à imprensa, também nesta terça.
Emanuel ainda ressaltou ter uma boa relação com a base, a qual chamou de “leal”. Temos uma base muito séria e muito leal. Temos uma relação republicana”.
A CPI que será criada irá investigar a citação do prefeito na delação premiada do ex-governador Silval Barbosa (PMDB). Emanuel Pinheiro foi flagrado recebendo dinheiro do ex-chefe de gabinete de Silval, Silvio Cezar.
Silval diz que o recurso era parte da propina paga aos deputados estaduais na sua gestão. A entrega dos valores foi gravada e, no vídeo, Emanuel chega a deixar uma quantia cair no chão, mas rapidamente se abaixa e a coloca no bolso do paletó, daí a CPI ter ficado conhecida como “CPI do Paletó”.
O requerimento apresentado pelo vereador Marcelo Bussiki (PSB), em 29 de agosto deste ano, tinha recebido apenas seis assinaturas, com a rubrica do requerente. Além dele, os vereadores Gilberto Figueiredo (PSB), Abílio Brunini (PSC), Sargento Joelson (PSC), Felipe Wellaton (PV) e Dilemário Alencar (Pros) assinaram o documento.
Na segunda semana de setembro, o vereador Sargento Elizeu (PSDC) voltou de licença e completou sete assinaturas. Após quase um mês sem nenhuma adesão, o vereador Diego Guimarães (PP) voltou de licença e assinou a CPI no dia 31 de outubro, o que deu musculatura ao requerimento e tornou a abertura da CPI quase irreversível.
O voto de minerva partiu do vereador Toninho de Souza, que anunciou o afastamento da base do prefeito Emanuel, na sessão da última terça (7) e, na manhã desta quarta garantiu a abertura da Comissão. Toninho afirmou ter esperado muito tempo por uma explicação do prefeito e enquanto novos fatos surgiram, nenhuma explicação foi dada. Em contrapartida, a população cobra uma posição mais firme da Casa de Leis.
Governistas também assinam
Após a adesão de Toninho, outros dois parlamentares da base assinaram o documento: os vereadores Luis Claudio (PP) e Adevair Cabral (PSDB). De acordo com Luis Claudio, a motivação para ter apoiado a Comissão foi a mudança do objeto a ser investigado, que passou a abranger a busca e apreensão feita pela Polícia Federal na residência do prefeito Emanuel, quando foi apreendido um áudio do delator Sílvio Correa, gravado pelo ex-secretário de Indústria e Comércio, Alan Zanatta.
“Me deparei com uma CPI de critério subjetivo, ou seja, avaliar se esse ato atinge a imagem do gestor atual e o impeça de continuar na gestão. Esse é o critério que vai ser utilizado e sob esse critério eu gostaria de participar”, declarou Luis Claudio, ao HiperNotícias.
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Carlos Eduardo 09/11/2017
Meus caros vereadores de merdas. Vocês não sabem nem fazer projeto para favorecer a nossa querida Cuiabá e querem criticar outro político. Eu quero que a população de Cuiabá lembrem de vocês na próxima eleição para Prefeito e Vereador. Se juntar todos os vereadores atuais não da 1 que presta. Se buscar do Bussiki lá na CGM de Cuiabá vai ver um dos piores trabalhos dentro de uma prefeitura municipal. E se eu for falar de todos aqui vou ficar até o final do ano. Seus Cuiabanos "bestas" deixem de ser “bobó cheira-cheira” e acreditar em papai noel.
1 comentários